O sistema SCR usa o Arla 32 para alcançar os níveis exigidos pelo Proconve P-7

Diferente do que foi a introdução do Euro III, em 2006, onde para se chegar aos niveis de emissões de poluentes exigidos foram apertados alguns parafusos e feitos alguns ajustes na eletrônica embarcada, no Euro V o buraco é bem mais embaixo. Antes de tudo, é preciso saber que entre diversos requisitos, o Proconve P7 (Euro V) exige a redução de 80% nas emissões de material particulado e de 60% nas emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), em relação à legislação atual. Para chegar aos valores sugeridos na emissões de NOx e ainda obter  menor consumo de combustível, os fabricantes tomaram dois rumos, mas ambos levam ao mesmo resultado.
EGR - Recirculação de Gases de Escape 
Esse sistema é usada pela MWM International, que vai para alguns modelos da Volkswagen Caminhões  e por fabricantes de motores de baixa cilindrada (FPT), usados pela Iveco e Hyundai.  Como o próprio nome diz, esse sistema recorre à recirculação dos gases emitidos pelo escapamento como forma de redução de HC e CO. Os materiais particulados são reduzidos através da alta pressão de injeção de combustível. A válvula EGR controla eletronicamente o nível de recirculação dos gases de exaustão. Nesse sistema não há necessidade de outros aditivos, e as peças na linha de exaustão têm que ser construídas em aço galvanizado. Os gases de exaustão geram mais calor, e por isso essa opção exige redimensionamento no sistema de arrefecimento do motor.
SCR - Redução Catalítica Seletiva
Esse sistema cumpre exatamente os mesmos objetivos por outros meios. Nessa tecnologia é incluido o uso de ARLA 32 (Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo) no escapamento do veículo para pós-tratamento dos gases de escape por redução catalítica seletiva (SCR). O ARLA 32, que é armazenado num reservatório específico no veículo, converte o NOx em Nitrogênio puro e em vapor de água, que são inofensivos à natureza, melhorando a qualidade do ar. As vantagens é que não interefere no arrefecimento do motor (maior durabilidade) e traz como desvatagem o fato de ter que levar um reservatório e gerar custo (e manutenão) com o aditivo.  Ou seja, além de se preocupar se terá Diesel S-50 na rota, o operador deve ficar atento também sobre o fornecimento do Arla 32.