Degrau por degrau

O consumidor de automóveis não é tolo, mas às vezes acredita em um lindo rostinho. Carros com visual lameiro ou design esportivo podem seduzir mais do que aspectos cruciais em um veículo, como dirigibilidade ou segurança. Entre os compradores de modelos comerciais, a conversa é outra. O que importa é a confiabilidade e o custo/benefício que uma marca oferece para cada frotista. Por isso, leva muito tempo para uma fabricante como a Iveco crescer nesse cenário.
 Sem a tradição da Volkswagen ou da Mercedes-Benz, a marca italiana trilha o seu caminho de segmento em segmento. Devagar – como a sua “dona”, a Fiat, fez no mundo dos automóveis. A última investida foi no segmento de médios com o Vertis, modelo feito inteiramente no Brasil e que teve lançamento no fim de 2010.
Em termos de vendas, não se pode dizer que o desempenho do Vertis foi dos melhores. Afinal, em todo o ano de 2011 ele teve 692 unidades comercializadas, enquanto o líder do segmento, o Volkswagen Worker, apenas na sua versão 13.180, vendeu 4.870 exemplares. Ainda na frente do caminhão da Iveco estão o Mercedes 1318 e o Ford Cargo 1317 e 1517. Mas, como esse é o primeiro representante da marca entre os médios no Brasil, o investimento é a médio e longo prazo.
O Vertis foi desenvolvido por completo no Centro de Desenvolvimento de Produto da fabricante em Sete Lagoas, interior de Minas Gerais, e conta com duas versões. A de entrada é a 90V16. Com Peso Bruto Total de 9,3 toneladas, ela é equipada com um motor de quatro cilindros em linha com turbocompressor, injeção direta common-rail e 3,9 litros de capacidade cúbica. Ele pode gerar 154 cv a 2.500 rotações e torque máximo de 54 kgfm entre 1.400 e 2 mil rpm. Esta configuração recebe apenas a cabine curta, mas tem três diferentes opções de entre-eixos: 3,30 metros, 3,80 metros e 4,35 metros.
A topo de linha é a 130V18, que pode receber tanto a cabine curta, como a estendida. O PBT máximo é de 13,3 toneladas e as distâncias entre-eixos são de 4,35, 4,75 e 5,10 metros. Sob o capô fica o mesmo propulsor de 3,9 litros, mas agora retrabalhado para gerar 173 cv e 60,1 kgfm disponíveis nas mesmas faixas de giro. A transmissão é sempre uma manual de cinco velocidades feita pela alemã ZF com comando hidráulico.
Na cabine, a Iveco aposta na ergonomia. O banco do motorista é individual, com um duplo ao lado para levar ajudantes. Entre os equipamentos de série, o Vertis tem tomada 12V, cinto de segurança de três pontos, apoios de cabeça nos bancos, ventilação com aquecimento e assoalho forrado com material sintético. Rádio/CD/MP3, ar-condicionado, vidros elétricos e preparação para tomada de força ficam entre os opcionais.
Uma das principais contribuições da fábrica de Sete Lagoas ao modelo foi o desenho. Quando comparado com os outros caminhões da própria Iveco, o Vertis parece realmente mais moderno. As linhas “quadradonas”, muito simplórias foram abandonadas por um desenho mais fluido. Os faróis tem a parte superior delineada por uma leve curva e, entre eles, uma grade bipartida traz um formato de “V”. A pintura em dois tons ajuda a dar um toque mais robusto para o médio da Iveco. Tipo de “pitaco” de uma marca que começa a entender as sutilezas do mercado nacional.

Fórmula Truck 2012 é lançada com evento em São Paulo e promessa da presidente


A largada da Fórmula Truck 2012 ainda está longe. Mas um evento com mais de 300 convidados, realizado em São Paulo na noite desta quinta-feira, deixou claro que a expectativa da próxima temporada é alta. “Se 2011 foi bom, 2012 vai ser ainda melhor”, prometeu a presidente da Fórmula Truck, Neusa Navarro Félix, ao fim de breve discurso
A solenidade que integrou o lançamento da temporada teve como mestre de cerimônias o jornalista Téo José, narrador das corridas da Fórmula Truck nas transmissões ao vivo pela Rede Bandeirantes. Uma edição em vídeo mostrou as pistas que vão receber as dez corridas de 2012, todas válidas pelo Campeonato Brasileiro – e quatro contando pontos pelo Sul-Americano – e apresentou os pilotos que vão participar da temporada, a 17ª da categoria.
A presidente da Truck, Neusa Navarro Félix, emocionou-se quando falou aos presentes à festa
Neusa Navarro Félix falou durante o coquetel que antecedeu o jantar oferecido aos convidados. “Quero frisar aqui, de coração, o meu agradecimento a todos os colaboradores que fazem esse grande evento que é a Fórmula Truck, nossos patrocinadores, a imprensa”, disse a presidente da categoria, bastante emocionada. No palco, ela foi homenageada pelo piloto Felipe Giaffone, atual campeão da Truck, com um buquê de flores.
O lançamento da temporada 2012 também revelou a nova piloto do Pace Truck: a partir de 2012, a atribuição será da modelo paulista Talula Pascoli, que substituirá Mariana Felício. Ela vai conduzir o caminhão de apoio, que neste ano passa a ser um Ford Cargo. A recepção a Talula foi conduzida pelo gerente de Marketing da Ford Caminhões, Pedro Aquino, que brindou a modelo entregando-lhe um buquê.
Pedro Aquino, da Ford Caminhões, recepcionou a nova piloto do Pace Truck, Talula Pascoli
A preparação do evento festivo valorizou os motivos da Fórmula Truck. À recepção do Spaço Quatá foram expostos os caminhões que Petrobras, Crystal e Bridgestone-Bandag utilizam no Truck Test, ação promocional que antecede cada corrida da categoria. O ambiente interno destacava três dos minicaminhões do projeto social Truck Kids. O evento festivo foi encerrado com show musical da cantora Patrícia Limah.
Fotos: AmoCaminhoes.com

Uma miniatura que com certeza vai fazer você ter sonhos com ela

Uma miniatura bem diferente,ela e equipada com um motor Cumminsde 1.8 litros. No vídeo não vem falando muito,mais e bem interessante ver ela e ver como e fácil de se pilotar,o mini caminhão e para eventos,ela e um truck-show da empresa JA ( Jacques Auger).

Brasil é o maior mercado da Scania pelo terceiro ano

Pela terceira vez consecutiva, o Brasil desponta como o maior mercado da Scania em todo o planeta. Dados do balanço mundial da montadora, divulgados esta semana, mostram a unidade brasileira, que fabrica caminhões e ônibus, à frente de mercados importantes, como Rússia e Alemanha.
Segundo as informações da montadora, o Brasil foi responsável pela venda de 13.011 caminhões pesados, 424 semipesados, 1.652 ônibus e 2.515 motores. A filial brasileira da Scania aposta nas novidades da motorização Euro 5, com as novas plataformas de 9 e 13 litros, e na linha V8 como os responsáveis pela manutenção do crescimento de vendas no País.
 Além disso, a Scania comemora o melhor resultado em vendas de ônibus nos últimos 20 anos, com o crescimento de 83% em relação a 2010, com a comercialização de 1.652 veículos. O desempenho no segmento foi marcado, entre outros fatores, pela venda dos ônibus a etanol em São Paulo, pela entrada no sistema BRS (Bus Rapid System), no Rio de Janeiro, pela consolidação do chassi de 15 metros e renovação de frota. No segmento de caminhões os modelos mais comercializados em 2011 foram o G420, com 5.200 unidades, e o P340, com 2.822 unidades.
“A estratégia de médio prazo é ser um forte competidor no segmento. Em 2011, a Scania procurou entender o perfil de compra do segmento, formou equipe de vendas e analisou a melhor forma de operar. A partir de agora, a marca já tem um desenho mais claro de como atuar”, afirma Roberto Leoncini, diretor-geral da Scania no Brasil.
Recorde 
Em 2011, a Scania comercializou mundialmente o total de 80.108 caminhões e ônibus, volume que representou crescimento de 26% comparado a 2010.

“Usa Drogas quem quer !” vício atrás dos volantes

Salvador/São Paulo em 30 horas. Mossoró/São Paulo em 24 horas. Itajaí/Fortaleza em três dias. Como cumprir esses prazos transportando 30 toneladas em um caminhão?
Utilizando dois motoristas ou obrigando que um deles fique longos períodos sem dormir.
Como a segunda opção representa menos custos, transportadoras sem escrúpulos e sem noção de que podem perder muito mais do que a carga, passam a escala de horário e o motorista que faça a loucura que quiser para cumpri-la.
Os motoristas ficam na encruzilhada: aceitam a tarefa e partem para a estrada abastecidos de rebite, cocaína e crack, arriscando suas vidas e as vidas de outras pessoas, ou se recusam a cumprir o horário e perdem o emprego? Na maioria das vezes, as contas falam mais alto e o caminhoneiro sai para uma viagem que pode não ter volta.
Mas o que leva o caminhoneiro a se drogar e entrar em uma estrada? O motivo mais frequente apontado pelos próprios motoristas é o curto espaço de tempo que as empresas dão para cumprir um determinado percurso. “Uma empresa me obrigava a fazer Salvador/São Paulo em 48 horas”, afirma Claudio Cosme Moreira, 32 anos, e há oito na estrada. “E eu cheguei a fazer em 30, na base do rebite e da garrafinha”, afirma sorrindo. A garrafinha era usada para urinar, sem ter que parar nos postos, o que tomaria tempo.
“Eu tomei muito rebite para cumprir horário porque tinha a ilusão de ganhar dinheiro, pagar as contas e não é nada disso”, garante Moreira. “Hoje eu não tomo nenhuma droga, estou muito bem, com dois caminhões e aos 32 anos de idade, estou bem fisicamente, ‘to novo’. Se eu continuasse na tocada que estava, não chegaria aos 40 anos. A droga acaba com as pessoas”.
É usual no meio, falar que o caminhoneiro é um “coitado, refém dos patrões”. Mas uma voz afirma em alto e bom tom que isso não é verdade, que o caminhoneiro tem sua parte de culpa. “Se o patrão te manda dirigir a noite toda, troque de patrão”, aconselha Emilio Dalçoquio, diretor Operacional da Transportes Dalçoquio.
“Se o cliente te manda dirigir a noite toda, troque de cliente e se a vida lhe transformou em um drogado, troque de vida. Atualmente existe um grande número de ofertas para motoristas bons, capacitados e com consciência. Só toma droga quem quer”, afirma.

ANTT habilita mais três empresas para administrar pagamento eletrônico de frete

O setor de transporte rodoviário de cargas já conta com dez empresas autorizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a atuar como administradoras do pagamento eletrônico de frete, conhecido como cartão-frete. Como o portal Brasil Caminhoneiro havia informado no início da semana, a NDDigital S/A teve a solução NDDCargo publicada no Diário Oficial da União na última terça-feira, dia 7 de fevereiro.
Além desta, outras três empresas tiveram resolução publicada. São elas: Banco Bradesco S.A, Fastcredi Ltda. e Caruana S/A. Elas se juntam à Repom S/A; Road Card Soluções Integradas em Meios de Pagamentos S/A; GPS Logística e Gerenciamento de Riscos S/A; DBTrans S/A; Policard Systems e Serviços S/A e Ticket Serviços S/A como administradoras.
Vale lembrar que o pagamento de transporte de cargas com a carta-frete está proibido em todo o país. Até o dia 23 de janeiro, a fiscalização da norma era feita apenas de forma educativa pela ANTT. Mas, desde então, a instituição já pode multar quem desrespeitar as regras.
De acordo com o superintendente de serviços de transporte cargas da ANTT, Noboru Ofugi, a Agência pretende habilitar entre cinco e dez outras operadoras de pagamento eletrônico dentro dos próximos três meses. As novas empresas homologadas têm um prazo de 60 dias para entrar em operação com seus cartões-frete.

MAN desenvolve ônibus off-road para atender setor de mineração


Após solicitações dos setores de mineração, celulose e construção civil, a MAN Latin America desenvolveu um modelo de ônibus fora-de-estrada, o Volksbus 15.190 EOD 4×4, tradicionalmente configurado na versão 4×2. As seis primeira unidades do modelo foram adquiridas pela Transbrasiliana, empresa do ramo de transporte de passageiros em linhas regulares e de fretamento, pelo valor de R$ 2 milhões. Os veículos já estão sendo utilizados no transporte de funcionários da empresa Vale, nas minas de ferro de Carajás, no Pará.
O ônibus off-road possui eixo dianteiro com sistema de diferencial e caixa de transferência Marmom Herrington, eixo traseiro Meritor com bloqueio entre rodas, suspensão elevada e reforçada, dimensões reduzidas no balanço dianteiro e traseiro, assim como no entre eixos.
Segundo Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America, a expectativa é de que mais unidades sejam produzidas esse ano, já com motorização Euro 5. “O segmento de mineração demonstrou bastante interesse pela nossa história com veículos especiais. Esse mercado representa pelo menos 350 ônibus por ano e se tornou um nicho de grande interesse”, diz o executivo, reforçando a experiência da empresa em ônibus off-road, graças ao Programa Caminho da Escola. “Os ônibus escolares com configuração 4×2 são um grande sucesso. Desde o início do programa do Governo Federal, em 2007, já vendemos mais de 6.000 unidades do veículo, desenvolvido especialmente para o transporte de alunos na zona rural”.

Promoção da Scania garante 120 mil km de Arla de presente a quem comprar caminhões novos


Enquanto quase todas as fabricantes aceleraram a produção no segundo semestre do ano passado para assegurar estoque de segurança de veículos Euro 3 para ser vendido até março deste ano, a Scania se manteve fiel à sua política de pautar sua produção de acordo com o comportamento da demanda.

Com isso, mesmo pressionado por sua rede de concessionárias, Roberto Leoncini, diretor-geral da Scania no Brasil, segurou até o final de dezembro o pouco que ainda restava de veículos Euro 3. “Liberamos as últimas unidades no começo de janeiro, não temos mais nenhum caminhão Euro 3 no estoque”. Foram cerca de 1,4 mil caminhões Euro 3 colocados no mercado em janeiro. E, todos, já estavam encomendados.
A Scania, por conta disso, foi a primeira fabricante a iniciar uma forte campanha publicitária para já começar as vendas de seus caminhões Euro 5. O apelo maior é uma promoção, que vai até março, de 120 mil quilômetros gratuitos de Arla para quem fechar a compra de um novo caminhão da marca.

Roberto Leoncini, diretor-geral da Scania no Brasil
De acordo com Leoncini há 90 Scania Euro 5 nas concessionárias da marca para demonstração aos clientes. “Desde a Fenatran (que aconteceu no final de outubro do ano passado) já firmamos a venda de mais de mil caminhões Euro 5”, conta o executivo.
Na avaliação de Leoncini o movimento de pré-compra dos grandes transportadores foi bem abaixo do esperado. “Não chegou nem a 20% e já esperávamos que seria baixo pois o transportador leva em consideração diversos outros fatores antes de fechar uma compra de caminhões, especialmente grandes lotes”.
Maior do mundo
Mais uma vez o Brasil foi o maior mercado do mundo para a Scania para os três segmentos onde a marca atua: caminhões, ônibus e motores. O país foi responsável pela venda de 13.435 caminhões, 1.652 ônibus e 2.515 motores. No volume de caminhões vale destaque ao bom desempenho da Scania no segmento de semipesados que saiu de apenas três caminhões comercializados no Brasil em 2010 para 424 no ano passado.
R 440 6x2 com Frigorífico
Leoncini evitou fazer qualquer previsão de crescimento da marca nos semipesados para este ano mas garantiu que a “a Scania vai dar trabalho para a concorrência”. Um dos planos para agir com mais eficiência no mercado nacional foi montar escritórios regionais com profissionais especializados em vendas vocacionadas. “Por exemplo, em Minas Gerais temos um escritório especializado em mineração, já em São José do Rio Preto (SP), temos outro, especializado em cana de açúcar. A ideia é abrir outros escritórios assim pelo Brasil, sempre focados no segmento de maior representatividade da região”.
No ano passado a Scania comercializou 80.108 veículos entre caminhões e ônibus em todo o mundo, um volume 26% superior ao obtido em 2010.
Fotos: Scania

Rede Frete Fácil: a tecnologia que traz inteligência e eficiência para transporte rodoviário de cargas

No dia 10 de janeiro de 2012, aconteceu o lançamento nacional da redefretefacil.com.br. O site é a primeira rede social do Brasil voltada ao setor de transporte de cargas e logística e tem como objetivo estreitar o relacionamento entre empresas, transportadoras, caminhoneiros autônomos e agenciadores de carga.
A ideia surgiu após mais de 3 anos de pesquisa de marcado, em que ficou clara a dificuldade que o setor tem para se comunicar e para trocar informações com rapidez e precisão. Enquanto as indústrias e as transportadoras enfrentam problemas para escoar a carga excedente e procurar profissionais terceirizados de qualidade, muitos caminhoneiros autônomos não conseguem encontrar carga para transportar, muitas vezes sendo obrigados a rodar vazios. Além disso, é comum ver caminhões parados em postos esperando por cargas disponíveis e transportadoras com cargas estocadas procurando por caminhões. Para acabar com esse problema, a Rede Frete Fácil oferece diversas ferramentas. As duas principais são:
- Rede social corporativa, onde as transportadoras, caminhoneiros e agenciadores podem adicionar contatos, trocar mensagens, postar fotos, negociar via chat, participar de grupos de interesse e muito mais.
- Sistema de Busca e Oferta de Cargas, onde as transportadoras podem disponibilizar as cargas excedentes e os caminhoneiros podem procurar por cargas para preencher suas rotas.
Além disso, a Rede Frete Fácil conta também com o Guia do Caminhoneiro, um guia de serviços especializados que vai ajudar no dia-a-dia das empresas e profissionais do ramo e um blog com notícias da estrada e informações sobre o setor de transporte. O cadastro e o acesso são 100% gratuitos e o site já está presente em diversos estados, como SC, RS, PR, MG, SP, GO, PE e outros.
Para conhecer essa ferramenta que veio para deixar o transporte de cargas mais inteligente e eficiente, acesse www.redefretefacil.com.br.
FONTE: Assessoria de Imprensa Rede Frete Facil

Promoção da Scania garante 120 mil km de Arla de presente a quem comprar caminhões novos

Enquanto quase todas as fabricantes aceleraram a produção no segundo semestre do ano passado para assegurar estoque de segurança de veículos Euro 3 para ser vendido até março deste ano, a Scania se manteve fiel à sua política de pautar sua produção de acordo com o comportamento da demanda.
Com isso, mesmo pressionado por sua rede de concessionárias, Roberto Leoncini, diretor-geral da Scania no Brasil, segurou até o final de dezembro o pouco que ainda restava de veículos Euro 3. “Liberamos as últimas unidades no começo de janeiro, não temos mais nenhum caminhão Euro 3 no estoque”. Foram cerca de 1,4 mil caminhões Euro 3 colocados no mercado em janeiro. E, todos, já estavam encomendados.
 A Scania, por conta disso, foi a primeira fabricante a iniciar uma forte campanha publicitária para já começar as vendas de seus caminhões Euro 5. O apelo maior é uma promoção, que vai até março, de 120 mil quilômetros gratuitos de Arla para quem fechar a compra de um novo caminhão da marca.
De acordo com Leoncini há 90 Scania Euro 5 nas concessionárias da marca para demonstração aos clientes. “Desde a Fenatran (que aconteceu no final de outubro do ano passado) já firmamos a venda de mais de mil caminhões Euro 5”, conta o executivo.
Na avaliação de Leoncini o movimento de pré-compra dos grandes transportadores foi bem abaixo do esperado. “Não chegou nem a 20% e já esperávamos que seria baixo pois o transportador leva em consideração diversos outros fatores antes de fechar uma compra de caminhões, especialmente grandes lotes”.
Maior do mundo
Mais uma vez o Brasil foi o maior mercado do mundo para a Scania para os três segmentos onde a marca atua: caminhões, ônibus e motores. O país foi responsável pela venda de 13.435 caminhões, 1.652 ônibus e 2.515 motores. No volume de caminhões vale destaque ao bom desempenho da Scania no segmento de semipesados que saiu de apenas três caminhões comercializados no Brasil em 2010 para 424 no ano passado.
Leoncini evitou fazer qualquer previsão de crescimento da marca nos semipesados para este ano mas garantiu que a “a Scania vai dar trabalho para a concorrência”. Um dos planos para agir com mais eficiência no mercado nacional foi montar escritórios regionais com profissionais especializados em vendas vocacionadas. “Por exemplo, em Minas Gerais temos um escritório especializado em mineração, já em São José do Rio Preto (SP), temos outro, especializado em cana de açúcar. A ideia é abrir outros escritórios assim pelo Brasil, sempre focados no segmento de maior representatividade da região”.
No ano passado a Scania comercializou 80.108 veículos entre caminhões e ônibus em todo o mundo, um volume 26% superior ao obtido em 2010.

CET irá anular mais de 13 mil multas aplicadas entre o dia 16 e 22 de dezembro


Quem recebeu multa por desrespeito ao rodízio entre os dias 16 e 22 de dezembro deve abrir os olhos e ficar mais tranquilo pois a infração pode ser invalidada. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) anunciou nesta quinta-feira que irá anular 13.431 multas no período por conta de erro no lote de autuações, que foi enviado com fotos diferentes da dos veículos flagrados.
De acordo com o orgão, o problema foi fruto de uma falha no processamento dos documentos. O cancelamento das multas será publicado hoje no “Diário Oficial” e trará um prejuízo de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos.
Os motoristas que receberam as notificações falhas serão informados pelo correio até o início da semana que vem sobre a confirmação da anulação da multa. Não é preciso protestar da multa.
A “indústria das multas” é uma grande fonte de renda da Prefeitura de São Paulo. Em 2011, foram arrecadados R$ 748,19 milhões com multas de trânsito, valor 34,5% maior do que o obtido em 2010.

Problemas na adaptação dos brasileiros.

No primeiro mês de Euro 5, mercado ainda prefere os veículos Euro 3

Desde 1º de janeiro, os caminhões que saem das linhas de montagem no Brasil recebem a motorização Euro 5, que traz sistemas de tratamento da emissão de poluentes para reduzir o impacto da poluição. Mas, por enquanto, 31 de março parece ser a data mais importante para o mercado consumidor: neste dia, será encerrada a permissão para venda de caminhões Euro 3. Segundo alguns fabricantes, a busca por veículos 2012, principalmente os extrapesados que chamaram a atenção na última Fenatran em 2011, ainda encontra-se bem reduzida.
A Iveco ainda não informa quantos modelos Euro 5 foram vendidos, mas segundo Marcelo Bouhid, gerente de Marketing da Iveco, 2012 começou com níveis de venda similares aos últimos meses de 2011. Dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos) demonstram que no último trimestre do ano passado uma média de 1.182 unidades – em todos os segmentos – da fabricante italiana foram vendidas por mês.
“Nossa participação de mercado nos extrapesados em 2011 foi de 12%. Sobre os Euro 5, há procura, mas não é possível dar um feedback sobre a performance de vendas”, explica Bouhid, acrescentando que a empresa ainda possui estoques de Euro 3 na montadora e na rede de concessionários.
“Os frotistas continuam buscando os veículos Euro 3 por causa da dificuldade de encontrar o diesel S-50 e o Arla 32 neste primeiro momento. Mas, dia após dia, empresas que possuem programas de sustentabilidade vêm buscando conhecer melhor os nossos modelos Euro 5. Por enquanto, a concretização de vendas mantém-se reduzida”, diz o diretor de Vendas do Mercado Nacional da MAN Latin America, Antonio Cammarosano.
Foto: Iveco