Roubos e furtos de veículos aumentam mais de 17%, em um ano


Um levantamento realizado pelo Grupo Tracker registrou um aumento de 17,82% nas recuperações de veículos roubados, no terceiro trimestre de 2012. Foram 1025 ocorrências, contra 870 no mesmo período do ano passado. Essa foi a terceira alta consecutiva no número de ocorrências.
Segundo o gerente de Rastreamento do Grupo Tracker, Jaime Baptistão Pirolla, uma das possíveis causas é o recorde de venda de automóveis,que aumenta a frota de veículos nas ruas.
Outra possibilidade é a entrada em vigor, de uma lei que permite que pessoas que cometem crimes leves, punidos com menos de quatro anos de prisão, e que nunca foram condenadas por outro delito só serão presas em último caso, pois os crimes ficaram passíveis do arbitramento de fiança por parte dos delegados. “O acusado flagrado com um veículo roubado ou furtado é instruído por seu advogado a dizer que apenas receptou o bem. Com o pagamento da fiança, ele volta para as ruas e continua cometendo novos delitos”, explica Pirolla.
Os automóveis ainda lideram o ranking de ocorrências, com 652 acionamentos. O aumento em relação ao terceiro trimestre de 2011 foi de15, 19%. A categoria utilitários apresentou a maior alta: 28,14%, seguida deveículos pesados, com 18,02%.

Contran corrige resolução sobre proibição de bitrenzões


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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) corrigiu o texto da resolução 418, que deixava brechas sobre a proibição de inclusão de eixo auxiliar em semirreboques com comprimento igual ou inferior a sete metros. O objetivo era impedir a transformação dos bitrens tradicionais (com 7 eixos) para os chamados “bitrenzões” (com 9 eixos). Como o texto publicado em setembro era confuso, ainda havia margem para interpretações dúbias, o que permitia que os bitrens continuassem sendo adaptados e rodando pelas estradas do país.
No entanto, o Conselho publicou a Deliberação 129/2012 proibindo definitivamente a instalação de eixo em semi-reboques com comprimento igual ou inferior a 10,5m. Os bitrenzões, que chegam a medir 19,8 metros, são considerados danosos ao asfalto e perigosos para o tráfego.

Os pesados que fazem a cabeça dos caminhoneiros americanos


Todos os anos, a Associação Americana dos Vendedores de Caminhões (American Truck Dealers) realiza o prêmio para o melhor caminhão do ano em duas categorias, pesados e semi-pesados. Os vencedores serão divulgados em fevereiro de 2013, após júri formado por especialistas e jornalistas. Os critérios avaliados são design inovador, segurança e satisfação para o motorista. Confira a lista dos quatro indicados na categoria pesados:
Freightliner Cascadia Evolution
  
Dono de uma das melhores aerodinâmicas do mundo, o Cascadia Evolution conseguiu romper a barreira do gasto excessivo de combustível. A evolução ocorreu após testes no túnel de vento da Daimler, o único de um fabricante nos Estados Unidos a comportar um caminhão em escala real. A parte frontal foi totalmente otimizada para melhorar o fluxo de ar e a aerodinâmica.
O caminhão ainda conta com o sistema Run Smart Predictive Cruise, tecnologia inovadora que avalia o perfil da estrada com mais de um quilometro de antecedência e determina a melhor velocidade do veículo, para máxima eficiência de combustível. O recém-lançado motor Detroit DD15 tem um turbo-compressor assimétrico, menos complexo que os turbos de geometria variável. Também tem como redutor de emissões o sistema EGR, de recirculação de gases de escape.
Kenworth T680
   
O elegante T680 é o mais aerodinâmico caminhão da Kenworth e recebeu da Agência de Proteção Ambiental americana, a designação SmartWay, que indica economia de combustível e de emissões. O novo modelo foi projetado com capacidade de armazenamento de 65% a mais que o modelo anterior, além de ter acrescentado um para-brisa 50% maior e uma redução de 40% do barulho interno.
O T680 tem um padrão de baixo consumo de combustível, no motor Paccar Mix, de 12,9 litros. Com potência de 380cv a 485cv, oferece alta confiabilidade, durabilidade, leveza e baixo custo manutenção.
Peterbilt Model 579
  
O Modelo 579, da Peterbilt, foi totalmente remodelado, das linhas e curvaturas do cavalo-mecânico até a melhoria no consumo de combustível. O interior é impecável, com atenção aos mínimos detalhes para o conforto e a produtividade do motorista.
Também foram adicionados detalhes no interior para aumentar a durabilidade e aumentar a segurança. Os 2,1 metros de largura dão espaço de sobra para o trabalho e a cama é incrivelmente grande, permitindo uma noite de sono de rei.
Western Star 4700
   
Direcionado para o uso na construção civil, o 4700 é praticamente um tanque de guerra de baixo custo. Além de possuir um design sólido, o caminhão é extremamente resistente e dono de uma presença marcante.
Há duas opções de motor, o Cummins ISC, de 260cv, ou o poderoso Detroit DD13, de 470 cv, um dos mais potentes da indústria. O 4700 é um modelo de alta performance, que combina inteligência e inovações de engenharia, em um relativamente leve, porém robusto, caminhão.
Fonte: Terra

A arte de reformar caminhões


Caminhões batidos entram na linha em mau estado e passam pelas etapas do processo de reforma
A concessionária Codema, da Scania, localizada em Guarulhos (SP), é uma das maiores casas de atendimento da marca no País e, recentemente, realizou cerca de R$ 1,3 milhão em investimentos para montar uma estrutura para a reforma e recuperação de caminhões acidentados ou sinistrados.
A recuperação de um caminhão batido nem sempre é uma tarefa simples e envolve o trabalho de profissionais especializados e ferramental adequado para atingir os melhores resultados. Com o padrão da fábrica e nível de serviço impecável, a Codema realiza este serviço para seus clientes na unidade de Guarulhos, em uma área de 30 boxes que funciona como uma linha de montagem, que lembra a da produção dos caminhões.
Emilson Gargantini é o supervisor da reformadora
Segundo Emilson Gargantini, supervisor da reformadora, a estrutura da Codema tem área para desmontagem de cabine e chassi, área de reparos, funilaria, montagem, acabamento e pintura. “O nosso processo funciona como uma linha de produção. O caminhão sinistrado entra na área de desmontagem e passa por uma análise geral, que vai permitir a realização do orçamento do serviço. Uma vez aprovado o orçamento, o processo começa, com a desmontagem da cabine e do chassi. Ao longo da linha, cada etapa do serviço vai sendo realizada, desde a parte mecânica até o acerto de alinhamento de portas, colocação de para-brisas, até a pintura”, comenta o supervisor.
Ao final do processo, a reformadora tem uma estufa especial para a secagem rápida e cura da pintura, de onde os veículos saem como novos, depois de todo o processo. “Um diferencial importante que temos em relação a outras reformadoras é o fato de contarmos com processos e ferramentas certificados pela fábrica, o que nos confere maior qualidade e precisão na recuperação dos caminhões”, explica Emilson.
Estrutura está preparada para reformar caminhões Scania com qualquer ano de fabricação
De acordo com o supervisor, um caminhão pode levar a partir de três dias para passar por todo o processo de reforma, dependendo dos danos. “Realizamos a reforma de qualquer veículo Scania, independente de seu ano de fabricação ou estado”, informa o responsável pela reformadora. Prova disso é a presença de um célebre “jacaré” à espera de sua vez para ser reformado.
Emilson conta que, além da reforma dos caminhões, a estrutura realiza serviços de personalização de frota para os clientes Scania. “Nossa oficina faz a preparação dos caminhões, a personalização de partes da cabine, como pintura de grade e outros itens, e entregamos o veículo pronto para o cliente adesivar e colocar em operação”, conta Gargantini. Neste momento, a Codema está realizando a personalização de 467 caminhões para a JSL.
Veículos são movimentados por um sistema de trilho, parecido com a linha de produção de uma montadora
Precisão e ferramental de fábrica
Estufa e pintura automatizada ajudam a dar qualidade ao acabamento
Um dos pontos de destaque do trabalho da reformadora da Scania está nas ferramentas e na especialização de seus 17 colaboradores que atuam nas operações. Segundo o supervisor, um exemplo deste ferramental está nas prensas e marcadores de solda para as partes da cabine, que deixam um acabamento muito parecido com o realizado na fabricação dos veículos. Além disso, a pintura automatizada e os ambientes de estufa para secagem da tinta conferem maior qualidade no serviço.
Ao todo, cerca de 100 caminhões passam por mês pela reformadora, para serviços de recuperação e personalização de frota. A empresa trabalha em parceria com diversas seguradoras para o atendimento de sinistros e reparos dos veículos acidentados.
Saiba mais em www.codema.com.br

O calçado certo para uma direção segura


Quem atravessa o país em um caminhão sabe muito bem que segurança e conforto são indispensáveis. Ainda mais quando estamos falando dos pés. Por essa razão, muita gente ainda tem dúvidas sobre qual calçado é o ideal para uma direção segura.

O artigo 52, capítulo IV, do Código de Trânsito Brasileiro, especifica que é infração dirigir veículo usando um calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização de pedais. As mulheres já podem eliminar os saltos e plataformas e os homens, as sandálias abertas ou chinelos.
Antes de assumir o volante, leia as nossas dicas:
1. Use modelos que não apertem e não limitem o movimento dos pés. Os sapatos devem permitir sentir e acionar os pedais do veículo corretamente.

2. A sola do sapato não pode “grudar” no tapete de borracha do veículo.
3. Tenha um par de sapatos reserva no veículo. Assim você não corre o risco de ficar sem opção.
4. Não use botas ou sapatos com solas grossas.
5. Cheque o estado dos tapetes de seu veículo. Se tiver alguma rachadura ou pedaço solto, poderá interferir no movimento do pé.

E vale lembrar que dirigir descalço não é proibido por lei, mas também não é o ideal, pois o condutor não tem a mesma força que teria com um solado mais firme.
Na hora de escolher o melhor calçado, pense em conforto e segurança. Boa viagem!

Fonte: Blog da Iveco

Rodas de Alumínio diminuem emissões


Roda Vermelha Rodas de Alumínio diminuem emissões


Estudo realizado pela PE International, consultoria especializada em estudos e pesquisa sobre sustentabilidade, apontou que o uso de rodas de alumínio em caminhões reduz a emissão de carbono ao meio ambiente. Um dos quesitos levados em consideração foi a vida útil da peça.
A pesquisa aponta que para cada 18 rodas de alumínio produzidas nos Estados Unidos, 16,3 toneladas a menos de carbono são emitidas na atmosfera. Na Europa, 12 rodas com o material eliminam 13,3 toneladas de carbono. O estudo indica que a liga de alumínio também reduz o consumo. Nos veículos inspecionados nos Estados Unidos, a economia de combustível chegou a 520 galões. Na Europa, a redução chegou a atingir a marca dos 1,9 mil litros.

Dicas de economia no cotidiano dos caminhoneiros


MG 55341 700x466 Dicas de economia no cotidiano dos caminhoneiros
Aliar desempenho, rentabilidade e economia é o grande desafio do profissional que utiliza o caminhão no seu cotidiano. Para ter bons resultados, há uma série de itens que devem ser observados no momento de comprar ou trocar seu veículo de carga.
Abaixo, algumas dicas:
  • Escolha o caminhão mais adequado para o tipo de trabalho que você irá realizar levando em consideração a carga, a potência do motor, número de marchas e o consumo de combustível;
  • Procure um bom concessionário e converse com colegas antes de fechar negócio e adquirir um novo caminhão;
  • Por mais que utilizar um motor potente seja prazeroso, nunca exceda o limite de velocidade estipulado. Uma maior velocidade se traduz em mais riscos de acidente e aumento no consumo do combustível, além de emitir mais gases poluentes na atmosfera;
  • Observe o que o conta-giros do motor informa. Quando o veículo atinge a faixa verde mostrada pelo equipamento, isso quer dizer que o torque do motor e o consumo estão em equilíbrio;
  • No momento de abastecer, sempre desconfie do diesel vendido a um preço muito abaixo do praticado pela maioria dos postos. Há grande risco do óleo estar “batizado”, o que vai aumentar o consumo e a poluição;
  • Mantenha os pneus na calibragem ideal, pois, quando murchos, eles aumentam o consumo de diesel e se deterioram com maior rapidez; assim como, quando muito cheios, aumentam os riscos de corte.
Estas e outras dicas de economia, segurança e ecologia ao dirigir você pode encontrar em uma cartilha produzida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) clicando aqui.

Aprenda a identificar os sinais de desgaste dos freios em caminhões











Motoristas devem estar sempre atentos ao sistema de frenagem dos caminhões, item fundamental para garantir a segurança não apenas de seus ocupantes, mas também daquelas que circulam pela malha viária.
“Ao observar o retardamento na frenagem é sinal de que o sistema precisa de reparo”, afirma Osvaldo Peres, chefe de oficina da Tietê Veículos, acrescentando que a demora um pouco maior para frear pode indicar também que as lonas estão afastadas do tambor de freios.
Ruídos revelam que o desgaste dos freios já está em um estágio avançado. “A lona já chegou ao final de sua vida útil e os rebites começam a pegar no tambor de freios”, explica.
Segundo Peres, os sinais de desgaste nos freios são praticamente os mesmos em qualquer modelo de caminhão. “O princípio de funcionamento do sistema de freios é igual nos veículos. Só que no caminhão mais pesado é possível notar mais rápido a deficiência de frenagem, principalmente, se estiver carregado, em alta velocidade ou em uma descida”, comenta o chefe de oficina.
Para ele, o ideal é fazer a manutenção preventiva nos freios, ou seja, revisões periódicas em uma oficina de confiança.

Conheça o maior caminhão do mundo



O “fora de estrada” Caterpillar série 797F é considerado o maior caminhão do mundo.
Os números deste bruto impressionam: só sua capacidade de carga pode chegar a 400 toneladas, o suficiente pra carregar um Boeing 747 lotado.
O modelo é especificamente produzido para alta produção na mineração e conta com seis pneus de 4 metros de altura, que custam US$ 40 mil cada.
Embora o preço varie de acordo com as especificações de cada cliente, o Caterpillar 797F custa em torno de US$ 5,6 milhões.
Esse veículo colossal tem um motor extremamente poderoso, com 20 cilindros e 4 mil cavalos de potência, que desenvolve uma velocidade máxima próxima a 70 km/h. Como comparação, podemos citar o caminhão rodoviário mais potente do mundo, com cerca de 700 cavalos. Os carros de Fórmula 1 não ultrapassam a marca de mil CV de potência. Para alimentar o grandalhão, foi necessário instalar um tanque de combustível de 4.500 litros.
Para acessar a cabine, que fica a cerca de sete metros do chão, o motorista precisa usar uma escada de ferro que equivale à distância de um andar e meio. Dentro do cockpit, no entanto, é tudo bastante confortável, com direito a ambiente climatizado, amplo espaço interno e câmbio automático.
Antes de dirigir um desses, os operadores passam por um treinamento de 20 horas em um simulador, de maneira semelhante ao que acontece com pilotos de avião. Para garantir a segurança no dia a dia, todas as rotas são filmadas e acompanhadas por outros funcionários em uma sala de controle.
Veja o gigante Carterpillar 797F em ação:

Saiba como escolher o pneu correto para o seu caminhão



Sabe-se que os pneus estão entre os principais gastos com a manutenção de caminhões, afinal, são eles os responsáveis por sustentar todo o peso da carga além de tracionar o veículo com segurança. Com elevados valores por unidade, fazer a escolha certa é fundamental para manter o rendimento e a lucratividade do veículo – só um modelo adequado ao tipo de operação garantirá o retorno financeiro.
O primeiro passo para uma escolha correta é utilizar o tamanho recomendado pelo fabricante do caminhão, informado no manual do proprietário. As montadoras e as empresas produtoras de pneus realizam testes constantes, sempre buscando o melhor equilíbrio do veículo, portanto é importante seguir as recomendações. Utilizar pneus ou rodas diferentes altera a harmonia do caminhão, que passa a gastar equipamentos e pneus de forma errada e desigual.
O tipo de aplicação é determinante na escolha do modelo de banda de rolagem mais adequado ao transporte de cargas. A banda é parte do pneu que fica em contato direto com o solo, com desenhos específicos para cada tipo de uso. De acordo com Rogério Urbini, engenheiro de pós-vendas da MAN Latin America, "certas características da operação do veículo são fundamentais, como a geografia do local e o tipo de pavimento".
Dependendo do tipo de estrada, velocidade média e função do veículo, determinado modelo de banda é mais adequada. Entre os tipos estão o rodoviário, regional, urbano, misto e fora de estrada. Urbini dá um exemplo: "na aplicação de mineração, que é considerada severa, além da carga ser sempre elevada, a geografia e o pavimento fazem com que a escolha dos pneus seja tipo off-road. Já na aplicação dos coletores de resíduos (caminhões de lixo), que rodam parte carregados e parte vazios e tanto em vias regulares como irregulares, além de pavimentação com brita, próximo aos lixões, o pneu mais indicado é o de uso misto".
Outro ponto importante a ser observado é a correta distribuição dos pneus com o objetivo de manter o equilíbrio do caminhão. José Carlos Quadrelli, gerente-geral de engenharia de vendas da Bridgestone, explica que existem modelos com aplicação geral em todas as posições (também chamado de All Position), mas também bandas com aplicações específicas para cada eixo (direcionais, tração e carreta). "Por exemplo, pode-se usar pneus All Position nos eixos de tração em ônibus rodoviários, mas para conjuntos cavalo e carreta, que rodam em percursos com grande variação de relevo, seguramente será necessário o uso de pneus de tração no cavalo, para melhor transferência de torque", conta.
O alto preço dos pneus é justificado pela grande capacidade de recapagem. Os modelos de hoje permitem recapagens até que a carcaça seja totalmente inutilizada. Se o veículo estiver bem alinhado, com pneus adequados, a banda de rodagem gasta por igual, mantendo a qualidade da carcaça. Fábio García, gerente de marketing de pneus de caminhões ônibus e recapagem da Goodyear, diz que é preciso respeitar o indicador de desgaste da banda de rodagem, chamado TWI. "Se ele passar do limite – que é de 1,6mm – além de riscos de segurança, ele está suscetível a avarias na carcaça podendo inutilizar o pneu completamente", afirma. Segundo ele, a avaliação da carcaça deve ser feita por um profissional especializado, capaz de determinar se é possível fazer uma nova recapagem.
Fonte: Terra

Carga perigosa: saiba o que é necessário para autorizar o transporte



Gases, explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, corrosivos e materiais radioativos estão na lista de produtos perigosos que, ao serem transportados em rodovias, requerem atenção especial. Não só o motorista deve ser capacitado para efetuar a movimentação da carga, mas o caminhão também precisa passar por procedimentos específicos que verificam sua segurança e atestam sua liberação.
Desde 1988, o decreto nº 96.044 estabelece o regulamento para o transporte de cargas perigosas. Além dessa legislação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já aprovou diversas resoluções que tratam do tema. Segundo o gerente de regulação do transporte rodoviário da ANTT, Wilbert Ribeiro, o órgão não exige uma licença específica. Porém, antes de tudo, o transporte rodoviário de cargas depende de inscrição prévia no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).
Além do registro e da habilitação do condutor, o transportador deve providenciar, no Inmetro, o Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP) e o Certificado de Inspeção Veicular (CIV). A verificação é feita periodicamente por organismos credenciados junto ao Inmetro e certifica os requisitos mínimos de segurança do caminhão. Também é obrigatório portar nota fiscal com as informações do produto, declaração do expedidor sobre o acondicionamento adequado, ficha de emergência e envelope para transporte, emitidos pelo fornecedor e usados em caso de acidentes.
Determinadas substâncias podem exigir licença específica das autoridades responsáveis (agrotóxicos, por exemplo, são regulados pelo Ministério da Agricultura). Se o transporte for interestadual, a empresa ainda precisa estar regularizada no Cadastro Técnico Federal (CTF) e solicitar autorização para cada veículo - independentemente do número de viagens que ele vai realizar, desde que respeitado o prazo de vigência, que é de três meses. No caso de transportadores autônomos, o cadastro deve ser feito como pessoa física. O processo pode ser realizado pelo site da entidade. Já quando o transporte é realizado dentro do mesmo estado, algumas autoridades ambientais estaduais ou municipais podem exigir documentação. Por isso, é importante checar antes de iniciar o carregamento.
Os caminhões que transitam pelas rodovias com esse tipo de produto devem respeitar uma série de normas técnicas, a serem fiscalizadas pelo Inmetro e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Para cada substância, há embalagens apropriadas para o transporte, reguladas pelo Inmetro de modo a garantir a segurança e diminuir riscos à saúde das pessoas e ao ambiente. Além disso, os veículos devem receber sinalização especial, com rótulo de risco e painel de segurança.
A Resolução ANTT nº. 420/04 é a mais detalhada e estipula cores e dimensões mínimas conforme a classe. Para combustíveis líquidos como a gasolina, por exemplo, o rótulo de risco é vermelho com o símbolo de uma chama e o número 3, referente à classe a que o produto pertence. O painel de segurança, por sua vez, é composto pelo número de risco e pelo número ONU (segundo definição da Organização das Nações Unidas), impressos em cor preta sobre uma placa retangular laranja. A relação completa dos códigos é encontrada no texto da resolução, disponível em:http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/1420/Resolucao_420.html.
Equipamentos para situações de emergência também são uma exigência nos veículos que efetuam esse tipo de transporte, sempre levando em conta o tipo do produto. Além disso, deve-se conservar conjuntos de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para uso do condutor e do auxiliar, quando necessário em situações de emergência.
Fonte: Terra

Comil anuncia nova fábrica em Lorena





A fabricante de ônibus Comil investirá R$ 110 milhões na instalação de uma unidade voltada para a produção de veículos urbanos em Lorena, no Vale do Paraíba (SP). O anúncio do investimento, que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin, foi realizado nesta terça-feira, 24 de julho, durante a assinatura de um protocolo de intenções entre o diretor geral da empresa, Silvio Calegaro, e o presidente da Investe São Paulo, Luciano Almeida. O evento contou, ainda, com a participação do secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado, Luis Carlos Quadrelli, do prefeito de Lorena, Paulo Cesar Neme, e do presidente do conselho de administração da Comil, Deoclécio Corradi.

A fábrica, que vai gerar 500 empregos diretos e mil indiretos, terá capacidade de produção de 20 ônibus urbanos/dia e deverá estar pronta em meados de 2013. Máquinas, equipamentos e capital de giro serão viabilizados com recursos próprios e do BNDES.

Com a nova operação, a Comil vai transferir a produção de ônibus urbanos da unidade de Erechim (RS) para Lorena e elevará em mais de 100% sua capacidade produtiva em relação a esse tipo de veículo. Com a expansão, a empresa estará preparada para absorver o crescimento da demanda por ônibus até 2016, motivada por eventos importantes como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que demandarão melhorias no transporte de pessoas nas grandes cidades.

A nova fábrica será instalada em um terreno de 210 mil metros quadrados no Vale do Paraíba, às margens da rodovia Presidente Dutra. A qualificação da mão-de-obra local será realizada pela Comil em parceria com o Senai de Lorena. Os cursos serão voltados para a preparação de novos funcionários, possibilitando o desenvolvimento profissional.

Além da Etec do município, que conta com cursos que auxiliarão na qualificação dos profissionais como logística, marketing e segurança do trabalho, o Programa Via Rápida Emprego também oferece para a região, diversas modalidades voltadas aos setores de prestação de serviço, transporte, indústria, comércio e construção civil. “Estão abertas mais de 2 mil vagas para as cidades do Vale do Paraíba, 90 delas em Lorena”, destacou Quadrelli.

Localização privilegiada



      

Uma série de fatores levaram a empresa a definir o investimento em Lorena. O principal deles foi a localização privilegiada do município, próximo aos três principais centros urbanos do Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que concentram cerca de 60% do total das aquisições de ônibus para transportar pessoas em cidades. “Precisamos estar mais próximos do centro de negócios do País e dos fabricantes de chassi e dos clientes, a maioria situada nos estados do Sudeste, para termos ganhos logísticos e de competitividade”, afirma Calegaro.

A disponibilidade e qualificação da mão-de-obra local também foram especialmente considerados. Calegaro destaca a eficiência e interesse do governo estadual e da prefeitura de Lorena para atrair o investimento. “O Estado e o município tiveram um papel fundamental na decisão de vir para São Paulo, abrindo portas para uma negociação positiva para a empresa e para a comunidade”, destaca o diretor da Comil.

A Investe São Paulo – Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade – está assessorando a empresa na obtenção da infraestrutura adequada à fábrica e no apoio às demandas tributária e ambiental. Para o presidente da Investe SP, ao escolher Lorena, a Comil exercerá um papel fundamental no desenvolvimento da cidade. “O Vale do Paraíba tem vocação automotiva. Vários municípios da região têm condições de receber um investimento como esse, mas para o Estado é fundamental que cidades com baixo IPRS, como é o caso de Lorena, que possui IPRS 5, recebam novas empresas, gerando emprego e renda para a população”, afirma Almeida.

Elaborado pela Fundação Seade, o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) ordena os 645 municípios do Estado de São Paulo de acordo com três dimensões: renda, escolaridade e longevidade. Os municípios classificados no grupo 5 se caracterizam com baixos níveis de riqueza, longevidade e escolaridade.

Inovação

A unidade da Comil foi planejada para produzir veículos urbanos com alta qualidade
equipada com sistema de manufatura inovador, informa Sílvio Calegaro. “Estudamos este projeto por mais de dois anos. Todos os processos foram otimizados e as possíveis perdas identificadas e eliminadas.” A nova unidade terá em sua linha de produção os modelos urbanos Svelto e Svelto Midi.

Com a transferência da produção de ônibus urbanos para Lorena, a fábrica da empresa em Erechim (RS) terá maior foco na produção de ônibus rodoviários, mercado em que a empresa cresceu 40% somente no ano passado, totalizando 1.798 veículos, e projeta ainda mais evolução a partir do aumento das vendas de todos os ônibus da linha Campione e de lançamentos inovadores. Em janeiro deste ano, A Comil apresentou seu primeiro ônibus rodoviário “double decker”, o Campione DD, destinado ao transporte de passageiros de alto padrão.

Queima de pneus e pedradas contra caminhões são registradas nas rodovias gaúchas nesta quinta

Queima de pneus e pedradas contra caminhões são registradas nas rodovias gaúchas nesta quinta Polícia Rodoviária Federal/divulgação


A Policia Rodoviária Federal (PRF) informou que, no início desta madrugada,foram registrados incidentes envolvendo caminhoneiros. 


Segundo a PRF, houve registro de pedradas em caminhões e de pneus queimados bloqueando a BR-158, próximo a Júlio de Castilhos; e na BR-392, no km 344, em Santa Maria. Ambos bloqueios foram removidos com a ajuda dos bombeiros.

Na BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, houve o apedrejamento de caminhões que passavam pelo trecho durante o início de quinta-feira, informou o posto da PRF em Rio Grande. Na mesma rodovia, porém em São Sepé, pelo menos três caminhões também foram apedrejados durante a madrugada.

Os incidentes fizeram a PRF se manifestar via Twitter, informando que "Em Rio Grande e Pelotas alguns motoristas estão parando em postos de serviço para evitar ação dos vândalos que se aproveitam do momento". A situação nas rodovias gaúchas é normal nesta manhã. 

Na quarta-feira, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou nota informando que mantém negociação com representantes dos caminhoneiros buscando o aperfeiçoamento dos requisitos para inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) e das normas relativas ao pagamento eletrônico de frete. 

Quarta-feira

O primeiro bloqueio de rodovias no Rio Grande do Sul, em razão da greve dos caminhoneiros, ocorreu no Km 66 da BR-392, entre Pelotas e Rio Grande. No local, manifestantes interromperam a pista às 10h30min, forçando os motoristas a estacionarem em um posto de combustíveis. Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um caminhão que resistiu em parar teve os pneus furados. 

Por volta das 15h10min até 2h30min, cerca de 80 manifestantes protestaram com gritos e faixas nas margens da BR-116, perto de Cristal, no km 427. Segundo a PRF, em nenhum momento houve bloqueio de faixa. Na madrugada, também foram registradas pedradas contra pelo menos cinco caminhões na rodovia.

Terça-feira

Na noite de terça-feira, foi ateado fogo em pneus na BR-392, na altura do km 67, em Pelotas. Entretanto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não encontrou manifestantes no local e a pista foi liberada em seguida.

Greve 

A paralisação, que não tem apoio unânime dos motoristas, era esperada para esta quarta-feira em todo o país. A mobilização teve a aprovação das empresas de transporte, mas a Justiça Federal concedeu uma liminar proibindo bloqueios nas estradas.

Fonte: ZERO HORA

Conheça os caminhões mais clássicos do mercado brasileiro

Que tal uma viagem pelas estradas do passado? Alguns modelos de caminhão fizeram tanto sucesso que permanecem no imaginário até hoje, outros já entraram na maioridade e seguem em pleno funcionamento, solucionando fretes pelo País. Reunimos modelos marcantes para a trajetória de grandes montadoras no Brasil para você relembrar histórias atrás da boleia deles.
Ford F-600
A tradicional linha F da Ford nasceu no Brasil em 1957 com o F-600, um caminhão tipicamente estradeiro para a época. O modelo – com índice de nacionalização de 40% em peso – foi muito usado na construção de Brasília, puxando carga de São Paulo com seu motor V8 a gasolina, de 4,5 litros, que foi usado nos caminhões da marca até 1977. Em 1959, recebeu para-brisa envolvente, com área aumentada em 20%, novo painel de instrumentos e emblemas nas cores verde e amarela. No início da década de 1970, a Ford já tinha vendido 200 mil unidades do modelo, que desde 1964 apresenta 99% de nacionalização em peso.
     
VW 13.130
Em março de 1981, a Volkswagen apresentou seus primeiros modelos semipesados ao mundo: o VW 11.130 e o VW 13.130. A entrada da empresa com veículos próprios no mercado de caminhões obteve sucesso, e o VW 13.130 chegou a ser exportado para a China. O modelo introduziu um sistema de basculamento manual da cabine, acionado por barras de torção, que permitia fácil e rápida manutenção. Mesmo em 1981, o 13.130 apresentava muitos dos padrões dos caminhões VW usados até hoje, como a cabine avançada, que garante maior capacidade de carga, melhor visibilidade e um menor comprimento total. As vantagens em conforto ao motorista também já eram marcantes, com um dos mais completos painéis, proporcionando total visibilidade e fácil leitura da pista; além de excelentes sistemas de ventilação e isolamento termoacústico. O motor também traduzia a robustez do VW 13.130: um MWM D 229.6, especialmente desenvolvido para o veículo, com 130 cavalos de potência.
           
          
Agrale 1600
Logo após o lançamento do TX 1100, em 1982, que marcou o ingresso da Agrale no setor de veículos e principalmente no segmento de caminhões leves, foi lançado o Agrale 1600. Destinado ao transporte urbano, com rodados traseiros simples e duplo e em modelos a diesel ou álcool, foi sucesso de público. Com capacidade de carga útil, mais carroceria, entre 2.160 kg e 2.300 kg, o caminhão levou a marca até a Argentina, onde a companhia chegou a ter 25% de participação no mercado no final dos anos 1990.

            


Mercedes-Benz 710

A confiabilidade e a durabilidade do Mercedes-Benz 710 é comprovada em números. A história começou com o 608 D, em 1972, passando por várias atualizações, subindo para 708 em 1987 e recebendo uma cabine reestilizada um ano depois, ganhando o design conhecido até hoje. O nome 710 voltou em 1996, por conta do motor turboalimentado – sempre reconhecido pelo torque - e o modelo manteve-se por diversos anos entre os caminhões mais vendidos do Brasil. O Mercedinho, como também é conhecido, encerrou seus 40 anos de história há 10 anos, chegando a aproximadamente 185 mil unidades vendidas desde os primeiros modelos, na década de 1970.
            
Scania 113
O caminhão da Scania mais vendido e figura onipresente das estradas brasileiras foi o modelo T113, comercializado entre 1991 e 1998. Com um total de 26.398 unidades vendidas, a evolução do T112 era oferecida nas versões simples ou leito, com diversos opcionais. Com a linha T, a marca lançou o conceito de fabricação do caminhão “sob encomenda”, buscando oferecer produtos adequados às necessidades dos clientes. O T113 foi o caminhão pesado mais potente da época, com o torque inconfundível do motor Scania 11 litros de 360 cavalos. Outro diferencial deste clássico era a estreia da versão Top Line para a cabine, a mais luxuosa do período.
             
Volvo FH
O caminhão FH é uma lenda viva. A Volvo lançou o modelo em 1994, mesmo ano que chegou ao mercado europeu. O caminhão conquistou o transportador brasileiro pelo baixo consumo de combustível, pela boa produtividade e pelo alto grau de tecnologia embarcada. Foi o primeiro caminhão totalmente eletrônico e sem bomba injetora comercializado no Brasil, além de possuir a maior cabine e a opção de uma e duas camas. A produção brasileira começou em 1998 na fábrica de Curitiba e desde então o veículo conquistou o mercado. Em 2011, o modelo FH 440 cavalos foi o caminhão pesado mais vendido pelo terceiro ano consecutivo.
                      
Iveco Stralis 380 HD
A linha que mais vendeu do modelo Stralis, da Iveco, foi o 380 HD, de 2004 – que inclusive marcou a entrada do caminhão via importação no Brasil. Foram comercializados mais de 6.100 Stralis 380 HD no Brasil durante o período de 2004 a 2009. O destaque do 380 HD é o motor eletrônico denominado Cursor 13, com 4 válvulas em cada um dos 6 cilindros e 380 cv e de potência entre 1500 e 1900 rpm. O modelo foi eleito caminhão do ano na Europa, em 2003. A linha segue sua evolução até hoje, com o Stralis AS, entre os mais luxuosos extrapesados do mercado.
          
Fonte: Terra

Sinotruk traz linha Premium de caminhões ao Brasil

A Sinotruk, marca da montadora chinesa CNHTC (China National Heavy Truck Company), chegou ao Brasil em 2010 e, desde então, já vendei cerca de 1540 unidades de seus caminhões da linha Howo, a primeira que a empresa trouxe ao País.
Desde então, a confiança dos chineses no potencial do mercado brasileiro de veículos comerciais tem gerado uma série de ações para firmar a marca por aqui, a principal delas o anúncio da construção de uma fábrica na cidade catarinense de Lages. Nesta semana, a Sinotruk deu mais um passo em direção à conquista do mercado brasileiro e lançou oficialmente sua linha Premium de caminhões, a família A7.
Antes de começar sua produção no Brasil, a empresa, por meio de sua representante no Brasil, está importando 2 mil unidades, sendo 1,6 mil da nova família, que chega ao mercado brasileiro oferecendo caminhões pesados e extrapesados em diversas configurações.
A família A7 conta com motorização Sinotruk de 12 litros, com potências e configurações de eixos e tração diferenciadas. A versão 4×2 vem equipada com motor de 380 cavalos, a 6×2, com propulsor de 420 cavalos e a 6×4, com 460 cavalos, estes últimos na categoria extrapesado.
O motor D12 de seis cilindros que equipa todos os modelos da família atende às normas de emissões Euro 5 e Proconve P7 por meio do sistema SCR, de redução catalítica seletiva, que demanda o uso do agente redutor Arla 32.
Segundo o diretor geral da Sinotruk no Brasil, Joel Anderson, a montadora chinesa tem grande tradição na produção de veículos comerciais. “A Sinotruk é uma empresa que produziu 220 caminhões no último ano. Criada em 1935, a montadora gera 23 mil empregos na China, sendo destes 3,5 mil engenheiros. Neste momento, a estratégia da Sinotruk no Brasil é a consolidação da marca e o desenvolvimento de nossa rede de atendimento”, disse o executivo no lançamento, realizado em Mogi das Cruzes (SP).
“A família A7 é composta por modelos com aplicação rodoviária e segue todas as tendências do mercado brasileiro, como o câmbio automatizado e opções de conforto para o motorista. Atualmente, o perfil de clientes da marca Sinotruk é formado, primordialmente, por pequenos empresários e transportadores autônomos”, contou Joel.
Os novos caminhões A7 da Sinotruk vêm de fábrica com três versões de câmbio: manual, com 12 ou 16 velocidades, ou automatizado, com 16 velocidades. Os chineses apostam na robustez e no baixo custo de manutenção dos veículos para se consolidar no mercado brasileiro, além do preço diferenciado.
Preço
Segundo os executivos da Sinotruk, os caminhões A7 chegam ao Brasil com preço sugerido de R$ 270 mil para o modelo de entrada, o cavalo mecânico 4×2. A versão 6×2 tem preço estimado em R$ 310 mil e o modelo top de linha, com tração 6×4, custa R$ 340 mil. Os veículos passam a ser vendidos na rede de concessionários Sinotruk no Brasil a partir de 1º de setembro. Em novembro, a marca também disponibilizará no mercado as versões de chassis rígido com tração 6×4 e 8×4, para aplicações severas.
Fábrica no Brasil
Anunciada em abril, a fábrica da Sinotruk no Brasil está prevista para ser construída na cidade de Lages, em Santa Catarina. O projeto prevê investimentos da ordem de R$ 300 milhões somente na implementação da estrutura de produção, com capital 76% nacional e 24% vindo da China. “Nossa fábrica no Brasil vai atender todo o mercado sul-americano, que já conhece a marca Sinotruk, principalmente na Venezuela”, diz Joel Anderson.
O diretor da empresa conta que a fábrica vai gerar cerca de 1.100 novos empregos e terá capacidade de produzir 5 mil caminhões no primeiro ano e 8 mil nos anos seguintes. O executivo conta que a previsão é nacionalizar 65% dos componentes e que a empresa já conversa com fornecedores brasileiros de partes e peças para integrar o consórcio de produção, que tem previsão para começar montar os primeiros caminhões, em regime CKD, a partir de janeiro de 2014.

Scania supera 25 mil inscritos na 4ª edição do “Melhor Motorista de Caminhão do Brasil”

A Scania, organizadora da 4ª edição da competição “Melhor Motorista de Caminhão do Brasil”, já registrou mais de 25 mil inscrições para a disputa que tem por objetivo avaliar as habilidades dos condutores brasileiros, valorizar o profissional e promover uma direção que alie eficiência a redução de emissão de poluentes.
Comparado ao mesmo período de inscrições das três edições anteriores, a Scania aumentou em 20% o número de participantes. Um dos fatores determinante para esse crescimento foi a parceria de empresas de logística como Coopercarga, JSL e TNT, que estão desenvolvendo ações para incentivar seus motoristas a efetuar o cadastro.
A última edição, realizada em 2010, teve 28 mil cadastrados, mas com o volume maior de interessados deste ano a expectativa da Scania é atingir a marca de 30 mil participantes.
“Pela primeira vez, atuamos em parceria com grandes transportadoras para incentivar seus motoristas a ingressar na competição, o que é um avanço para o setor de transporte”, explica Roberto Leoncini, diretor-geral da Scania no Brasil. “Um motorista valorizado e qualificado pode gerar uma economia de combustível de até 10% – um dado valoroso num mercado que trabalha com margens bem apertadas de rentabilidade.”
As inscrições para o MMCB foram iniciadas no dia 8 de maio e serão aceitas até 26 de julho. A lista completa de locais para realizar a inscrição e as demais informações sobre a competição podem ser encontradas no site: www.melhormotorista.com.br

Fábrica da Iveco terá condomínio de fornecedores em oito meses

O condomínio de fornecedores ao lado da fábrica de caminhões da Iveco, em Sete Lagoas (MG), começou a sair do papel. A Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), órgão do governo mineiro, proprietário do terreno e que comercializará os lotes às empresas interessadas, deu início às obras de infraestrutura do empreendimento, que ocupa uma área de 156 mil m2 às margens da rodovia MG-060.
Parte desta área, 95 mil m2 será dedicada à área industrial e, o restante, será ocupado pelo sistema viário, área verde, área de equipamentos comunitários e urbanos (ilha ecológica e tecnológica).
A Codemig concluiu a fase de licitação do projeto e autorizou a Construtora LAMAR, de Belo Horizonte, a operar as primeiras máquinas de movimentação de terra no local. As obras seguem padrões ambientais determinados pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM).
O prazo previsto para a terraplanagem, abertura de ruas e implantação de rede elétrica, água e esgoto é de aproximadamente oito meses, e exigirá investimentos na ordem de R$ 9 milhões. Os galpões para as instalações dos fornecedores poderão começar a ser construídos antes do término das obras de base. “Isso significa que as atividades dos fornecedores podem iniciar já em meados de 2013”, disse Gustavo Comparato, diretor de Compras da Iveco.
O condomínio de fornecedores deverá receber, numa primeira etapa, 12 empresas, e a expectativa é que elas possam gerar até 400 empregos diretos. A Iveco emprega hoje 2.500 pessoas.
Com o condomínio de fornecedores, a Iveco quer se beneficiar da racionalização de seu sistema logístico. Hoje, a empresa recebe componentes de diversos Estados brasileiros. Alguns conjuntos são montados pela própria Iveco e só depois instalados nos veículos nas linhas de montagem. A ideia é que estes conjuntos sejam montados dentro do condomínio e que a Iveco já os receba acabados. É o caso dos eixos, que já vêm montados de fora de Minas Gerais. Se os componentes destes eixos viessem desmontados, seriam necessários menos caminhões para transportá-los.
As primeiras 12 empresas a se instalarem nesta nova área industrial em Sete Lagoas serão responsáveis pela montagem e entrega à Iveco, em sistema just in time, de componentes como chassis, eixos dianteiros, eixos traseiros, pintura em peças plásticas, montagem de pneus, etc. A montadora ainda pretende contar, entre as empresas ali instaladas, com um fornecedor de serviços de manutenção industrial.
Outra possibilidade é um “mode center”, isto é, um fornecedor que possa adaptar veículos às necessidades especiais de alguns clientes. “Hoje os clientes precisam de caminhões muito específicos e alguns deles poderiam ser finalizados por uma empresa externa, especializada, mas próxima o bastante da Iveco para podermos agilizar e controlar a qualidade desta operação”, afirma Comparato.