Marcas Chrysler, Dodge, Jeep e Ram inauguram concessionária em Niterói




Poucos dias após a abertura da primeira concessionária no Rio Grande do Norte, a PG Prime, o Grupo Chrysler agora expande sua presença no estado do Rio de Janeiro, com o Grupo Dinisa, um dos principais do setor automotivo de Niterói.
Com isso, já são 34 lojas em todo o Brasil que oferecem os produtos das marcas Chrysler, Dodge, Jeep e Ram. Até o final do ano, o objetivo é totalizar 50 autorizadas.
“Precisávamos estar presentes na cidade, pois já tínhamos muitos clientes aqui”, diz o diretor geral do Chrysler Group do Brasil, Sérgio Ferreira, que esteve presente na inauguração oficial da revenda. “E a credibilidade que a Dinisa tem na cidade nos mostrou que ela seria a parceira ideal.”
A Dinisa exibe a nova identidade visual do Grupo Chrysler, Millenium, e está localizada no bairro Piratininga, na Estrada Francisco da Cruz Nunes, 4.781. “Estamos contentes e confiantes nessa união pois a Dinisa conhece bem o perfil do cliente niteroiense, que busca qualidade. E isso a Chrysler tem muito para oferecer”, afirma um dos diretores da concessionária, Gustavo Rodrigues.
Em 2012, a Chrysler já lançou quatro novidades: o inédito Jeep Compass, o Jeep Wrangler com novos câmbio e motor (o premiado Pentastar V6), e dois modelos que voltaram ao País completamente renovados, a Ram 2500 e o Chrysler 300C. Este também com o moderno e eficiente Pentastar. E ainda há mais dois lançamentos por vir: o Dodge Durango e a versão diesel do Jeep Grand Cherokee, o SUV grande de luxo mais vendido do Brasil.

Iveco inaugura duas concessionárias em menos de uma semana no Sul e Nordeste

A rede de concessionárias da marca Iveco inaugurou mais duas unidades em menos de uma semana alcançando 106 pontos de venda em todo o país. As novas unidades pertencem ao Grupo Navesa e ao Grupo Bivel.
O Grupo Navesa escolheu a cidade de Juazeiro do Norte no Ceará, para abrir a 5ª revenda da marca, apostando na expansão do parque industrial do setor calçadista, importante para a região.
A unidade de 966 m2 e área total de 5.273 m2, conta com quatro boxes de atendimento e capacidade para atender oito caminhões simultaneamente. Doze funcionários são responsáveis pelo atendimento na concessionária, que cobre um raio de 300 quilômetros na região metropolitana do Cariri, no Centro-Sul do Ceará.
O Grupo Bivel escolheu o município de Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre (RS) para inaugurar a nova unidade. Segundo o grupo a nova planta está localizada em uma rota estratégica do transporte gaúcho e próximo ao Porto Seco e as rotas de comércio do Mercosul.
Com 12 funcionários, a loja conta com uma área total de 5.000 m2 e 1.150 m2 de área construída. São três boxes de atendimento com capacidade para atender cinco caminhões simultaneamente.
Com as novas concessionárias, a Iveco agora conta com 36 pontos de venda na região Sul e com 19 na região Nordeste.

Conversão de multas em advertência tem nova data para entrar em vigor



O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nova resolução sobre a possibilidade de conversão de infrações leves e médias em advertências. A principal alteração da resolução nº. 404/12 é o adiamento da data em que a regra entraria em vigor, de 1º de julho de 2012 para 1º de janeiro de 2013.
Segundo o chefe da Divisão de Multas e Penalidades do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), Jerry Adriane Dias Rodrigues, a decisão pelo adiamento foi tomada em função da falta de um sistema que permita efetuar a consulta integrada do prontuário do condutor. Para ter direito à conversão da multa em advertência, ele não pode ter cometido a mesma infração nos últimos 12 meses.
Rodrigues explica que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) tem controle apenas das infrações cometidas por condutores em um Estado diferente de sua origem - por exemplo, no caso de um condutor de São Paulo que infrinja alguma regra de trânsito no Rio de Janeiro. Enquanto isso, infrações cometidas no Estado de origem são registradas apenas pelo Departamento de Trânsito (Detran) local. “Precisamos manter informações centralizadas”, diz. A unificação permitirá o cruzamento dos dados de todos os Detrans, impedindo que condutores acumulem ocorrências da mesma infração em Estados diferentes e, ainda assim, consigam sua substituição por advertência.
Prevista no art. 267 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e inicialmente regulamentada pela resolução 363, de 2010, as notificações por advertência devem entrar em vigor no início de 2013 sem novos adiamentos, acredita Rodrigues. Para isso, a nova resolução incluiu um parágrafo que prevê que o próprio condutor, ao solicitar a substituição, pode comprovar a ausência de infrações registradas em seu nome, a partir de um documento obtido no Detran. “O objetivo é que não haja necessidade de adiamento novamente. Hoje não tem como registrar advertência, só multa. Mesmo que o sistema não esteja totalmente pronto, pelo menos isso terá de ser disponibilizado”, explica o chefe da DPRF, que também é conselheiro do Contran.
Infrações leves e médias
A partir do momento em que a resolução entrar em vigor, os motoristas poderão solicitar a substituição de infrações leves e médias por advertência. No caso das leves, o condutor não reincidente poderia se isentar dos três pontos na carteira. Algumas infrações classificadas nessa categoria são conduzir o veículo sem os documentos de porte obrigatório, parar o veículo sobre a faixa de pedestres, usar farol alto em vias com iluminação pública e estacionar o veículo distante mais de 50 centímetros da calçada.

Em relação às infrações médias, o condutor deixaria de ser penalizado com os quatro pontos previstos. Algumas das contravenções estipuladas pelo CTB nessa categoria são transitar em velocidade até 20% superior ao limite, com sistema de iluminação e sinalização defeituoso, dirigir utilizando fones de ouvido ou telefone celular, fazer transporte remunerado de pessoas ou bens sem autorização, parar em cruzamentos, estacionar em esquinas, entradas de veículos, locais proibidos, na contramão e em pontos sinalizados de embarque e desembarque de passageiros de transporte coletivo.
Fonte: Terra

MAN Latin America vende 40 Constellation para a Arcom

A MAN Latin America acaba de anunciar a venda de 40 caminhões modelo VW Constellation 19.390 para o grupo atacadista mineiro Arcom, um dos maiores distribuidores de mercadorias ao segmento supermercadista do Brasil.
Os caminhões têm motorização Euro 5 e atendem às novas de emissões por meio da tecnologia SCR, de redução catalítica seletiva, com o uso do agente redutor Arla 32. Segundo a montadora, os veículos serão entregues até julho pela concessionária Nativa Caminhões, de Uberlândia (MG), que realizou a venda.
Os cavalos mecânicos comprados pela Arcom já virão da fábrica com rastreador e ar condicionado, além de quinta roda Jost que permite a adição de controles eletrônicos. A Arcom tem em sua frota cerca de 1000 caminhões Volkswagen. “Confiamos na MAN Latin America e acreditamos que os veículos com a nova tecnologia proporcionarão o melhor desempenho para nossa operação, ratificando o compromisso com a qualidade e satisfação do cliente. Além disso, tenho certeza que teremos as mesmas condições de atendimento, um dos principais destaques da empresa”, ressalta Vilmar Martins, diretor de transportes da Arcom.
O cliente mineiro já havia comprado 70 caminhões da marca em março deste ano. “Em complemento aos veículos já oferecidos, esta é mais uma venda que concretiza nossa parceria com a Arcom. A empresa opta por mais uma opção de transporte, que oferece inúmeras inovações, que vão desde mudanças no design interno e externo das cabines, até novos elementos eletrônicos”, destaca Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.
Os cavalos VW 19.390 comprados pela Arcom são equipados com motor Cummins ISL de seis cilindros, nove litros e 390 cavalos de potência.

Guerra fornece 27 “bitrenzões” à Heringer

A Fertilizantes Heringer, um dos grandes fabricantes brasileiros do segmento, acaba de comprar da Guerra, fabricante gaúcha de implementos rodoviários, 27 conjuntos de Bitrem 03E Basculante da linha Performance.
Segundo a Guerra, o produto tem capacidade de aumentar a carga líquida transportada, proporcionando um Peso Bruto Total de 74 toneladas. Os equipamentos, conhecidos popularmente como bitrenzões, devido aos três eixos, serão aplicados no transporte de adubos e fertilizantes da Heringer, responsável por 18,5% do mercado brasileiro de fertilizantes.
O “bitrenzão” integra a linha de basculantes da Guerra, composta também pelo Bitrem (com dois eixos), rodotrem, semirreboque, semirreboque meia-cana e sobre chassi. Entre as principais características do produto destaque para os ganchos e correntes de abertura da tampa redimensionadas, a exclusiva sinaleira traseira com sistema de iluminação em LED e o mancal de giro reforçado. Vale lembrar que o implemento rodoviário já conta com sistema de freios ABS, atendendo a futura obrigatoriedade do equipamento prevista para 2013.

Treinamento e manutenção de eixo



A empresa Meritor, de olho na qualidade dos serviços prestados durante as revisões e manutenção nos produtos de sua fabricação, como os eixos diferenciais, esta oferecendo um treinamento exclusivo para capacitar profissionais a executar corretamente o serviço. O curso será ministrado por técnicos da área e terá aulas teóricas e práticas e vai ensinar também o procedimento correto para identificar a causa dos principais problemas que provocam falhas nos eixos.  
Com início previsto para sete de julho na sede da Meritor, em Barueri, SP, o curso é destinado a aplicadores, mecânicos, frotistas e vendedores e terá carga horária de oito horas. Para facilitar o acesso à informação, empresa criou um programa bem flexível onde o interessado pode programar a data mais conveniente para fazer o curso.   
Nos meses de julho, agosto e setembro estão programados dois dias distintos para este treinamento em cada mês. Nos meses de outubro, novembro e dezembro haverá apenas uma data para a realização do mesmo.

Nocividade dos gases diesel esquenta a discussão



No Brasil de 1977, o governo baixou normas para multar os caminhões diesel que estivessem soltando fumaça mais densa e fora do cinza da retícula gráfica do padrão 2 do conhecido Cartão-Índice da Escala Ringelmann (Decreto 79.134, de 17 de janeiro).
Os motores do sr. Rudolf consumiam combustível S-1.800 ou com mais  enxofre e a concepção da queima e descarga dos gases poderia ser apelidada de Euro zero. Embora a norma ainda não existisse, os fabricantes reforçavam que fumaça preta “era desconfortável, mas não poluía”. Malignos eram os motores do ciclo Otto a gasolina, pelos seus escapamentos venenosos. Eles chegavam a ser lembrados pelo seu uso cruel nas câmaras de gás dos nazistas, durante a 2ª. Guerra Mundial (década de 1940).
O alvo do decreto do governo era o desperdício de combustível, já na fase pós-primeiro choque do petróleo. Visava o combate à ‘mexeção na bomba injetora mecânica’ e concomitante rompimento do lacre de fábrica ou da Bosch, quando o componente passasse por manutenção pós-garantia.
Como a dieselização tomou conta do país a partir da década 1960, muita gente garantia que os populares motores OM-352 da Mercedes, melhoravam os seus 130 cv com o aumento do débito na injetora. O certo é que com ou sem lacre, narizes cheiraram fumaça espessa, inclusive multidões de passageiros de ônibus, único transporte coletivo no Brasil continental. Sem deixar de destacar os funcionários de retíficas, oficinas mecânicas, frentistas de postos de abastecimento, etc.
Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) fala em nocividade gasosa, o que seria desses milhões de expostos às emissões da combustão diesel? No correr dos últimos 60 anos, já teriam surgido estatísticas clínicas locais a suspeitar da existência de relação de causa e efeito entre a fumaça do motor e o câncer nos pulmões. O boca-a-boca da estrada nunca deixaria passar em branco.
Mas bem acima do eventual zum-zum estradeiro, situa-se a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, braço da OMS, esta relacionada com as Nações Unidas. Apesar de seu envolvimento político, a instituição soltou um alerta ao mundo, afirmando que há evidências entre os gases provenientes da combustão diesel e a ocorrência de câncer nos pulmões de pessoas expostas aos respectivos escapamentos.
Institutos americanos, ligados à saúde, promoveram um ensaio clínico de um grupo de mineiros submetidos à aspiração de fumaça preta, no ambiente fechado de minas. O resultado foi publicado em março e solto assim, pega a pose de verdade científica, embora não se lhe conheçam detalhes. Por exemplo, que motores produziram os gases? Qual a especificação do combustível diesel?
Para confrontar os ‘achados’ do OMS, o Fórum de Tecnologia Diesel (FTD) americano destacou que “os motores diesel nos EUA estão sujeitos a severas restrições quanto a emissões” e apresentou outro ensaio em que foram avaliados os efeitos dos gases de motores diesel sobre ratos. O propulsor ‘emissor’ foi montado conforme a norma americana EPA-2007, similar à Euro 3.
O trabalho concluiu que “foram mínimos os efeitos genético-mutacionais diante da exposição às respectivas emissões”. O estudo foi patrocinado pela Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos EUA (EPA), Conselho de Recursos do Ar da Califórnia e fabricantes de motores, entre outros. Para Allen Schaeffer, diretor executivo do FTD, “isso não surpreende porque a comunidade relacionada com conjuntos diesel, fabricantes de veículo e refinadores de petróleo vêm investindo bilhões de dólares em pesquisa e desprendido continuados esforços para reduzir as emissões”.
Para ele, “a tecnologia resultante vale-se da sinergia de propulsores avançados, tocados a combustível de ultra-baixa presença de enxofre, de forma que tais máquinas liberam quase zero de gases com presença de óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e material particulado”. Como acrescentou, “levantamento mais recente da EPA mostra que menos de 6% de todas as partículas em suspensão no ar têm origem na queima do diesel e atualmente, a maior parte da fuligem encontrada no ar do sul da Califórnia provém do desgaste dos pneus e do material de frição dos freios.    

Scania lidera emplacamentos de caminhões pesados Euro 5

A Scania lidera o volume de emplacamentos dos novos caminhões pesados Euro 5, na categoria acima de 45 toneladas de PBT (Peso Bruto Total), no acumulado do ano. De janeiro a maio, a marca emplacou 1.726 caminhões no Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), que representam 45% do total do mercado, no período. As unidades fazem parte de um volume total de 3.836 caminhões Euro 5 emplacados em 2012.
“O resultado mostra o acerto da estratégia da empresa, pois a Scania foi a primeira a oferecer ao mercado e a criar uma promoção para os veículos Euro 5”, afirma Roberto Leoncini, diretor-geral da Scania do Brasil. “Outra conquista atingida foi o emplacamento de 844 unidades do caminhão rodoviário R 440, que o tornou líder na categoria de pesados no acumulado do ano.”
O R 440 é oferecido nas versões de tração 4×2, 6×2 e 6×4. Ele possui 440cv de potência e desenvolve torque de 2.300Nm.
A Scania foi a primeira montadora a criar uma promoção para veículos Euro 5. A campanha Saia na Frente com a Scania ofereceu vantagens aos clientes que adquirissem os produtos com a nova tecnologia.

Empresas de tecnologia desenvolvem soluções para aferir jornada de motoristas

Com a entrada em vigor da lei que regulamenta a profissão de motorista (12.619), as empresas e profissionais do setor buscam meios para a adaptação do modo de trabalho. Com as empresas de tecnologia não foi diferente: muitas já desenvolvem equipamentos que auxiliam na contabilização das horas de trabalho e no controle das pausas durante a jornada.
A complexidade da aplicação e fiscalização dessas novas medidas exigiu a criação de aparelhos específicos. Com essa necessidade duas empresas saíram na frente e apresentaram suas soluções para o mercado.
A Sascar lançou o “Sascar Tempo de Direção”, o produto realiza o cruzamento de dados diários das viagens do motorista com a carga horária estabelecida por lei, além de apresentar relatórios detalhados sobre a condução do motorista e apontar as infrações cometidas, distância percorrida e número de horas descansadas.
A OnixSat também oferece um produto similar que, além de levantar a jornada do motorista com base em uma carga horária pré-estabelecida, a quantidade de horas trabalhadas no período noturno, a jornada ininterrupta do motorista e a troca de motoristas em um mesmo veículo, traz a novidade batizada de “Ignição Biométrica”.
A Ignição Biométrica é instalada próxima à ignição do veículo e permite o embarque de digitais de até 50 usuários e é por meio deste, que se torna possível a identificação individualizada do motorista e de sua jornada de trabalho.

Caminhoneiros autônomos planejam paralisação nacional

O Movimento União Brasil Caminhoneiro está contatando as entidades que representam os caminhoneiros autônomos em todo o País para organizar uma manifestação nacional para reivindicar a revisão do uso do cartão frete, imposto pela resolução 3.658, da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que determinou o fim da carta-frete, e a remuneração destes trabalhadores, após a alteração na resolução da Agência, que flexibilizou o acesso ao Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Carga (RNTC).
No manifesto enviado às associações e sindicatos, o MUBC defende que essas medidas inviabilizam o exercício da atividade para pequenos e médios transportadores. Segundo Nélio Botelho, presidente do MUBC, as recentes resoluções aplicadas pela ANTT desconfiguram as leis que poderiam beneficiar o setor transportador e impedem o desenvolvimento, principalmente dos caminhoneiros autônomos e contratados, pois não garantem remunerações adequadas aos custos exigidos pelas normas. Além disso, os representantes dos caminhoneiros afirmam que muitos embarcadores estão deixando de contratar autônomos devido aos custos do novo sistema de pagamento.
Botelho afirma que a carta-frete era usada por menos de 7% dos caminhoneiros no Brasil e que a norma imposta pela ANTT tem dimensões desnecessárias. “A grande culpada da atual situação do setor é a ANTT, pois faltou competência na aplicação dessas medidas. Os RNTCRs (registros obrigatórios) têm que ser suspensos em sua totalidade, pois estão todos irregulares”, afirma.
Botelho já apresentou as reivindicações ao Ministro dos Transportes, Paulo Passos, e aguarda na próxima semana a convocação da ANTT para negociações. Caso isso não ocorra, está previsto um ato de desmobilização do setor, em que, segundo ele, nenhum caminhão vai sair da garagem.

De acordo com representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), o novo sistema de pagamento de frete, burocratiza as operações e tira a liberdade de negociação entre os contratantes do frete e os transportadores autônomos. Os empresários reclamam da morosidade e dos custos que envolvem a emissão do CIOT, código obrigatório para cada operação.
Desde o início da validade do pagamento eletrônico, duas entidades, uma no Rio Grande do Sul e outra de Santa Catarina, entraram com ação judicial e conseguiram, por meio de liminar, o direito de não obedecer à resolução da ANTT e continuar o pagamento com a carta frete. A liminar do Sindicato gaúcho foi suspensa pela Justiça.
Diante das dificuldades operacionais analisadas e do aumento de custo, o SETCESP também estuda entrar com medida judicial contra a aplicação do novo sistema.
Outro lado
A União Nacional dos Caminhoneiros, presidida por José Araújo “China” da Silva, defende o fim do uso da carta frete, sob o argumento de que ela representa um regime de semiescravidão que vigora no Brasil há mais de 50 anos. Segundo China, o caminhoneiro autônomo tem o direito de receber o frete por meio do sistema regulamentado e de não pagar ágio no abastecimento nos postos que trocavam a carta frete.

Conheça cinco mitos da mecânica de caminhão



Experiência é um fator que faz toda diferença na condução de um caminhão. Saber como agir em situações de risco, quais são os hábitos necessários para cuidar bem do veículo e as melhores maneiras de economizar combustível são conhecimentos que se aprimoram com o tempo na boleia.
Mas a experiência também pode carregar alguns vícios e hábitos errados, passados de geração em geração. Alguns são tão comuns e disseminados no cotidiano da profissão que acabam se tornando mitos da mecânica. Muitos motoristas acreditam estar fazendo o correto, mas acabam agindo justamente ao contrário do recomendado pelos fabricantes.
Reunimos opiniões de instrutores de direção e de profissionais de montadoras e esclarecemos cinco desses mitos:
Aquecer o motor
Esquentar o motor antes de partir é um costume herdado da época em que os caminhões não tinham injeção eletrônica e os óleos lubrificantes não eram tão viscosos. Muitos acreditam ser necessário manter o motor ligado por até 15 minutos antes de rodar com o veículo - um costume sem justificativa, segundo o coordenador e instrutor do Centronor, Renato Rossato. “Sabemos que caminhão se aquece rodando, pois há diversos componentes que parados não recebem calor e aquecimento, como rolamentos, freios, embreagem, caixa de transmissão, eixo traseiro, entre outros. Não adianta aquecer por 10 minutos parado e depois sair cambiando em altas rotações, ou forçando o caminhão”, explica.

O gerente de negócios de assistência técnica da Scania Brasil, Fernando Leite, lembra a necessidade de deixar o motor funcionando por poucos minutos antes de sair para encher o sistema de ar e freio do caminhão, fazendo com que os balões de ar comprimido se completem. Entretanto, não há necessidade de manter o motor funcionando com o veículo parado por mais tempo, pois não muda em nada no aquecimento do veículo.
Tirar a válvula termostática 
Alguns motoristas não acreditam na necessidade de utilizar a válvula termostática. A peça é um componente do motor que regula a divisão de fluxo do líquido de arrefecimento entre o motor e o sistema do radiador. Quando o motor está frio, por exemplo, ela mantém o líquido circulando apenas no motor, para aquecê-lo mais rapidamente. Se o motor está muito aquecido, ela transfere a circulação para o sistema do radiador.

Segundo Fernando Leite, o mito existe graças aos problemas apresentados no passado por esse tipo de sistema. Ele afirma que hoje em dia os defeitos são raros, mas alguns motoristas insistem no hábito de retirar o equipamento, reduzindo a capacidade de arrefecimento do motor à metade, pois mantém o líquido sempre circulando tanto pelo motor quanto pelo radiador. “Em uma subida forte, com o máximo da capacidade, o motor trabalhará superaquecido e quando estiver frio, vai demorar mais para aquecer, pois o líquido não vai circular apenas dentro do motor”, conta.
Acelerar ao ligar e ao desligar o motor
Certos motoristas pisam fundo no acelerador ao estacionar o caminhão, elevando as rotações do motor antes de desligar a ignição. A prática deriva também de caminhões antigos, da década de 1950, movidos a gasolina e com carburador. Por esse motivo, uma acelerada antes de desligar ajudava a encher a cuba de gasolina do carburador, responsável por dar partida no motor. Outros ainda acreditam que esse hábito otimiza a lubrificação do motor, acelerando logo após dar a partida.

Na verdade, acontece o contrário. Com os caminhões novos, a prática além de desperdiçar diesel, prejudica turbinas e o próprio motor. O motivo é justamente a lubrificação. “Quando o motorista liga o motor acelerado, existe um tempo para que a bomba de óleo lubrifique a parte mais alta do motor. Nesses casos, o motor vai girar sem a lubrificação adequada. O mesmo vale para as turbinas, que param de funcionar de maneira inercial. Ao acelerar e desligar o motor, a turbina seguirá girando até parar, e sem estar lubrificada”, afirma Rossato.
Não usar aditivo radiador
A não necessidade de adicionar líquido aditivo à água do radiador é mais uma lenda que corre as estradas. Muitos desconhecem, mas esse líquido tem capacidade de transformar as propriedades da água. Basicamente, amplia os intervalos entre fervura e congelamento do líquido, evitando que superaqueça no verão ou corra o risco de congelar em invernos rigorosos. “Outra importância são as propriedades anticorrosivas dos aditivos. Eles protegem a parte interna do motor de corrosão e ferrugem”, alerta Leite.

Utilidade do freio motor
Há motoristas de caminhão que questionam a necessidade do freio motor. “Alguns acreditam que ele danifica os coletores do escapamento, superaquece o motor, causa problemas para sugar o óleo do carter por causa da pressão em demasia, enfim, uma infinidade de justificativas erradas”, lembra Rossato.

Além de manter o caminhão com maior segurança na pista, principalmente nos declives acentuados e longos, o freio motor evita o desgaste das lonas e tambores do freio de serviço, que podem aquecer e até parar de funcionar. “Alguns acham que aumenta o consumo de combustível, mas acontece o contrário, na verdade quando o freio motor é acionado, a injeção de combustível é cortada totalmente, o motor trabalha sem queima”, ressalta Leite.
Fonte: Terra

Feirão de fábrica no concessionário




A MAN Latin America, que produz os modelos de caminhões e ônibus das marcas Volkswagen e MAN, está seguindo a mesma estratégia adotada pelo setor de automóveis para aquecer as vendas. A empresa esta promovendo o feirão de fábrica, mas com uma diferença. As vendas estão sendo feitas diretamente na sua rede de concessionários, ao invés de usar o pátio da fabrica. Batizado de Feirão sob Medida, a promoção vai até o dia 23 de junho quando são oferecidos planos especiais para os modelos já com tecnologia Euro V. 
Essa é a primeira vez que a MAN recorre a esse artifício para esquentar as vendas. Além dos preços com redução do IPI, os clientes poderão adquirir veículos com taxa de juros de 0.45% a.m. pelo BNDES PSI, considerada as mais baixas do ano. Outro atrativo é a garantia estendidapara dois anos para os modelos da linha Volkswagen ADVANTECH.
Líder do mercado brasileiro de caminhões há nove anos consecutivos com a marca Volkswagen, a MAN emplacou 18.503 unidades de janeiro a maio de 2012. Esse volume representa uma participação de 31,8% do mercado. A Mercedes é a segunda em vendas, seguida da Ford. 

Com Iveco, Corinthians fecha patrocínio para a semifinal da Libertadores

Nesta terça-feira (12), o Corinthians anuncia o seu novo patrocinador principal para as duas partidas da semifinal da Copa Santander Libertadores de 2012: a Iveco. Uma das maiores fabricantes de caminhões no mundo, a Iveco aumentou suas vendas no Brasil seis vezes nos últimos cinco anos e possui uma rede de mais de 100 concessionários em todo o país. A marca da montadora será estampada no peito e nas costas da camisa corinthiana.

O acordo inicial entre Corinthians e Iveco prevê a exposição da marca nas duas partidas decisivas contra o Santos. O primeiro jogo acontece nesta quarta-feira (13), às 21h50, no estádio da Vila Belmiro. O segundo será realizado no próximo dia 20, no mesmo horário, no Pacaembu.

"Estou muito feliz por ter a Iveco na camisa do Corinthians. Mesmo com a crise que influi diretamente o atual cenário econômico mundial, receber um investimento de uma empresa como a Iveco é uma mostra da importância e da força da nossa marca, considerada uma das 25 mais valiosas do futebol mundial”, disse Luis Paulo Rosenberg, primeiro Vice-Presidente da Diretoria do Sport Club Corinthians Paulista.

“As três maiores audiências do ano na TV pertencem ao Corinthians. No recorde de 2012, nas quartas de final da própria Libertadores, tivemos média de 34 pontos na TV aberta e share de 51% das TVs ligadas na Grande São Paulo. As duas partidas da semifinal devem superar ainda mais esses números e render à Iveco uma visibilidade inédita no Brasil. Tenho certeza que a empresa parceira ficará muito satisfeita com o retorno que conseguiremos entregar”, comentou Ivan Marques, Diretor de Marketing do Corinthians.

“O patrocínio chega em um momento importante para a Iveco, pois estamos crescendo muito, nossa rede está em expansão e estamos lançando uma nova geração de caminhões, a gama Ecoline, ainda mais forte, resistente e moderna”, explica Natale Rigano, Vice-Presidente da Iveco.

DAF recebe licença para instalação de fábrica em Ponta Grossa (PR)



O grupo americano Paccar recebeu do diretor de Controle e Recursos Ambientais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Paulo Barros, a licença de instalação da nova fábrica da marca de caminhões DAF que será construída em Ponta Grossa, às margens da PR-151.
Segundo o vice-presidente da Paccar, Richard Bangert II, a obtenção da licença marca o início dos trabalhos para a construção da planta paranaense, com previsão de conclusão para setembro de 2013 e investimento aproximado de US$ 200 milhões.
Bangert afirma que até final de 2013 a DAF pretende ter 35 concessionárias da marca no país. “A ideia é abrir dez novas por trimestre podendo atingir de 100 a 130. Com isso, pretendemos conquistar 10% de fatia de mercado no prazo de cinco anos”.

Não durma ao volante: confira dicas para vencer o sono na estrada




Cochilar ao volante é um dos fatores de risco para acidentes no trânsito. Segundo o supervisor de ritmos biológicos do Centro de Estudo Multidisciplinar em Sonolência e Acidentes (Cemsa), Silvio Fernandes Junior, em média 30% dos acidentes com morte a cada ano estão relacionados ao cansaço e à fadiga. Para garantir uma viagem segura, não fique “pescando” e confira algumas dicas do médico.
Pare a cada duas horas
O motorista deve fazer uma parada a cada duas horas, para alongar o corpo e comer alguma coisa. Além disso, Fernandes recomenda que o condutor tire um cochilo a cada quatro horas - principalmente se a jornada for durar mais de nove. Se houver cama na cabine do caminhão, basta estacionar em um local seguro e arejado, evitando a luz direta do sol. Caso contrário, o ideal é buscar um lugar próprio para descanso, pois a poltrona não é ergonomicamente adequada para cochilos.

Durma bem, em locais escuros
Horas de sono são preciosas. Quanto melhor você dormir, maiores são as chances de se manter atento na estrada. O supervisor do Cemsa explica que, em caso de jornadas diurnas, o ideal é dormir bem à noite. Locais escuros e silenciosos melhoram a qualidade do sono. “Sono superficial não restaura muito bem o físico e o mental. Depois de duas ou três horas, ele [o motorista] vai sentir o cansaço, e o sono vai bater”, afirma.

Prepare-se para viagens à noite
Viagens que começam após as 20h requerem uma preparação especial. “Deve-se dormir um sono diurno de, no mínimo, cinco horas e acordar até uma hora antes de pegar a estrada”, orienta Fernandes. O médico, contudo, ressalta que a qualidade do sono não será a mesma, e as paradas periódicas devem ser mantidas.

Viaje poucas horas depois de acordar
Quanto maior for o tempo desde que você está acordado, maior será a pressão do sono. Por isso, Fernandes aconselha iniciar uma viagem poucas horas depois de ter despertado, pois a pressão será menor. Entre 10 e 15 horas sem dormir, essa fadiga já está em um nível médio. Acima disso, a pressão é muito alta, oferecendo risco à direção. Se a viagem for noturna, o relógio biológico também interfere e aumenta o cansaço, uma vez que o organismo está habituado a dormir à noite.

Evite bebidas e cigarros
Ingerir bebidas alcoólicas, além de ser proibido para quem conduz, diminui a atenção e o reflexo do motorista. O uso de cigarros também não é recomendado. Macetes como beber café, mascar chicletes ou aumentar o volume do som são paliativos que duram por pouco tempo. “Só atrasa um pouco a hora que vai cair no sono. Não aconselho usar isso para prolongar a viagem”, diz Fernandes.

Fuja dos horários de menor alerta
Há dois momentos do dia, segundo o supervisor do Cemsa, em que é mais arriscado dirigir. E não depende só da ingestão de alimentos pesados e calóricos - embora isso também contribua para a sonolência. Entre 12h e 14h, e entre 20h e 5h, o organismo está com os níveis de alerta mais baixos, o que pode aumentar as chances de acidentes na estrada. O melhor, então, é evitar dirigir nesses horários, utilizando-os para descansar e renovar as energias até seguir viagem.

Fonte: Terra

Sites auxiliam busca de caminhoneiros por um frete de retorno



Rodar com o caminhão vazio não é bom para o caminhoneiro, nem para o ambiente. Na volta para casa depois da entrega da carga, o frete de retorno garante aos autônomos uma renda extra e mantém a produtividade do caminhão. Para auxiliar motoristas, sites oferecem serviço que tenta unir as duas pontas: quem oferece e quem busca fretes.
Lançado em março, junto ao portal Visa Cargo (www.visa.com.br/cargo), o Bolsa Frete é um centralizador dessas ofertas de transporte, no qual os clientes do cartão Visa Cargo podem acessar, pela internet ou por telefone, um banco de opções de transportes de cargas para não retornar com o caminhão vazio à cidade de origem.
Para o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Cargas a Granel (Sindgran), Henrique Raccuia Ferreira, o frete de retorno é “essencial para o trabalho” dos transportadores. Ele conta que normalmente é o próprio autônomo o responsável pela busca do frete entre transportadoras e agenciadores. “Conhecemos o serviço e acreditamos ser uma ferramenta importante”, afirma Ferreira sobre o Bolsa Frete. Ele conta que o próprio sindicato também faz o papel de intermediar relações entre terminais portuários, transportadoras e caminhoneiros.
Outros sites oferecem serviço semelhante, alguns 100% gratuitos, outros com opção para assinantes, que podem oferecer um ou mais caminhões para ganhar destaque. Entre eles estão Rede Frete Fácil (www.redefretefacil.com.br), Parceiro do Frete (www.parceirodofrete.com.br), Retorno Legal (www.retornolegal.com.br), Fretebras (www.fretebras.com.br) e Consulta Frete (www.consultafrete.com).
Bolsa Frete

Após solicitar um cartão Visa Cargo, o caminhoneiro realiza um cadastro no portal, informando os dados e o perfil do caminhão, como capacidade e tipo de carga, localização, entre outras características, e automaticamente ganha acesso ao Bolsa Frete - restrito a clientes do cartão. A Visa se compromete a manter pelo menos 500 ofertas de frete disponíveis ao mês, mas o número deve aumentar a partir da maior adesão ao serviço.

O site reúne os fretes mais adequados ao perfil cadastrado e, caso o usuário tenha interesse e disponibilidade, faz a marcação em uma ou mais ofertas. A partir disso, a negociação sobre valores e demais questões é entre o próprio motorista e a transportadora responsável.
O Bolsa Frete faz parte das estratégias da companhia para se aproximar dos transportadores. “Foi uma criação da Visa local, viemos estudando esse mercado e segmento, buscando entender como poderíamos agregar valor para o caminhoneiro e as transportadoras. Era uma demanda do próprio mercado, pois existe dificuldade de juntar as duas pontas, ter uma informação mais democrática e de qualidade”, explica Karen Ferreira, diretora de produtos comerciais da Visa Brasil.
Pelo portal Visa Cargo (www.visa.com.br/cargo) ou pelo telefone 0800 772 2742, o motorista pode ter acesso e selecionar as ofertas. “Normalmente, os caminhoneiros tinham que lidar com as figuras dos agenciadores, que trabalhavam com poucas transportadoras, às vezes uma. No nosso caso, juntamos vários perfis, de vários estados, diferentes mercadorias, pois queremos dar mais tranquilidade e agilidade, com um sistema que seja amigável, simples e fácil, mas com opções”, afirma Karen.
Utilizado como meio de pagamento de frete e pedágio, o cartão ganhou ainda mais força a partir da entrada em vigor da nova legislação que proíbe o uso da carta-frete - antigo sistema de remuneração entre transportadoras e caminhoneiros. “Os dois serviços, tanto o Bolsa Frete, quanto o cartão da Visa Cargo, trabalham com a inclusão dos caminhoneiros, tanto financeira quanto social, já que conseguem dar todos os benefícios para uso no dia a dia. A possibilidade de cartão adicional para a família dá uma nova dimensão, pois além das despesas diárias na estrada, ele consegue repassar os recursos para os familiares”, conta Karen.
Fonte: Terra

Ford reduz juros e estende garantia para estimular vendas da linha Cargo

A Ford Caminhões oferece, durante o mês de junho, financiamento com taxa zero e garantia promocional de dois anos para todos os modelos da linha Cargo, sem limite de quilometragem. A cobertura vale para todos os modelos leves, médios e pesados.
O modelo leve Cargo 816 e o cavalo-mecânico Cargo 1933 foram os primeiros a oferecer garantia de dois anos. “A novidade, introduzida este ano, foi muito bem recebida pelos nossos clientes, que enxergaram a garantia como uma vantagem operacional. Por isso, agora estamos estendendo esse benefício para toda a linha Ford Cargo, até o final de junho”, afirma Pedro Aquino, gerente de Marketing da Ford Caminhões.
O modelo Cargo 816 conta com garantia total no primeiro ano e cobertura do trem de força (motor, câmbio e diferencial) no segundo ano. Nos demais modelos, médios e pesados, a cobertura é exclusiva para o trem de força.
A linha de vans Transit também conta com garantia de dois anos da Ford. As condições dessa promoção são válidas até 31 de junho de 2012.

Noma apresenta novo tanque isotérmico para o transporte de asfalto

A Noma, fabricante paranaense de implementos rodoviários, apresenta mais um lançamento para o mercado. Desta vez, a empresa traz o tanque isotérmico, implemento para o transporte de asfalto em estado líquido, produto de nicho apresentado na M&T Expo, feira de equipamentos e para a construção e a mineração.
O implemento foi projetado exclusivamente para a aplicação e conta com aquecedor interno para manter a temperatura da carga em 200ºC, para evitar que o asfalto endureça durante o transporte, o que causaria a perda da carga e da carreta.
O tanque é revestido com uma lã especial que ajuda a manter o isolamento constante da temperatura e conta com distribuição da carga otimizada entre os eixos. “Este é um produto premium desenvolvido para que possamos nos tornar competitivos em um cenário promissor, repleto de obras de infraestrutura como o PAC, Copa do Mundo e Olimpíada”, revela Luiz Mesquita, diretor comercial da Noma.

Sinotruk Brasil inaugura segunda concessionária no Rio de janeiro

A Sinotruk Brasil inaugurou, no município de Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro, mais uma concessionária da marca. A revenda é a segunda no estado, que já conta com uma planta na cidade de Itaboraí.
A nova unidade seguirá o mesmo padrão de serviços de outras revendas Sinotruk, como a de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, oferecendo cursos gratuitos sobre o uso correto de lubrificantes e pneus, utilização adequada da garantia, além de outras orientações para promover aumento da vida útil e operações de transporte mais rentáveis.
Segundo a empresa, próximo passo para o plano de expansão da rede no Brasil será a inauguração de uma revenda em Santos, litoral de São Paulo, que deverá ocorrer no fim desse mês.
A Sinotruk afirma que além de aumentar o número de revendas em território nacional, a meta para esse ano é aprimorar os serviços de pós-venda e realizar um programa para a certificação da rede que iniciou em fevereiro deste ano. “Esse trabalho faz parte da busca pela excelência na área de pós-venda, responsável pela fidelização do cliente à marca”, diz Joel Anderson, diretor geral da Sinotruk Brasil.

Caminhão novo: o que levar em conta na escolha da motorização



Entre todos os critérios levados em consideração na hora de comprar um caminhão, sem dúvidas, o consumo de combustível está no topo da lista. O rendimento do motor e a produtividade final do veículo sempre acabam pesando no processo de decisão e, para uma escolha certeira da potência, é preciso identificar exatamente o tipo de transporte que será feito, com todas as suas variáveis.
A diferença entre caminhões leves e extrapesados chega a 300 cavalos de potência, portanto, as opções de motorização do mercado são tão múltiplas como as possibilidades de utilização. O primeiro passo é identificar o tipo de carga que será transportado, saber se ele vai variar muito, se exige agilidade para descarregar, entre outros fatores. “O caminhão não pode ser fraco na potência, pois a produtividade cai, ele fica lento e sem agilidade. E não pode exagerar, pois pode ser um consumo de combustível desnecessário para aquele volume. É necessária uma relação de equilíbrio muito grande com a carga a ser transportada”, afirma Claudio Gasparetti, gerente de marketing de caminhões da Mercedes-Benz.
Além da escolha da potência do motor, é preciso avaliar como será a carroceria do caminhão, para adequar a distribuição do peso de acordo com as leis da balança e manter uma média de velocidade dentro do esperado. Victor Carvalho, gerente de Vendas de Caminhões da Scania do Brasil, explica a relação entre potência e torque. “É muito importante observar com a potência a relação com o torque. É até mais direta com o consumo do que a potência em si, pois o motorista precisa conseguir puxar tudo que está atrás numa combinação bem definida entre esses fatores, para poder manter o rendimento”, diz.
A rota feita pelo caminhão é outra variável determinante na escolha de uma marca ou modelo. O tipo de estrada pode exigir uma relação maior de torque, como uma serra, por exemplo, que exige mais potência para manter uma boa velocidade média. Além disso, segundo Manoel Carvalho, mecânico da Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte (Fabet), “o tipo de estrada e região vai influenciar na qualidade do equipamento para resistir às dificuldades da estrada. Outro fator importante é a facilidade de se encontrar peças de reposição”, ressalta. Uma região de estradas esburacadas, com rodovias ruins, pode exigir um veículo mais resistente.
Um dos principais fatores destacados por Carvalho, da Scania, é o equilíbrio na escolha de todo o conjunto, não apenas do motor. “É importante ressaltar que o motor isoladamente não é elemento de decisão, é preciso analisar a caixa de câmbio, relação de diferencial, o modelo de tração, se é 6x2 ou 6x4, por exemplo, e aí definir o produto. A economia vem de um conjunto mais bem desenhado”, afirma. A qualidade na condução, nas trocas de marcha, nas retomadas e outras variáveis, é imprescindível para o melhor rendimento do motor.
Muitas vezes, a escolha do caminhão é baseada na vivência da transportadora ou do motorista, que conhecem bem as rotas, o tipo de carga e caçamba ideais para cada trabalho. Porém, cada vez mais a análise detalhada dos dados de rendimento da frota se faz necessária e pode gerar surpresas até aos mais experientes. “Eu diria que metade dos clientes necessita de mais auxílio e a outra metade já tem algum conhecimento. Mas mesmo com os mais experientes, como fabricamos equipamentos muito tecnológicos, tentamos convencê-los de certos avanços que temos certeza que trarão retorno para ele”, conta Gasparetti.