“Com os caminhões atuais, é possível transportar uma quantidade maior de carga, num menor intervalo de tempo, consumindo menos combustível e poluindo menos”, afirma Sérgio Gomes, gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil. Ele explica que a eficiência do transporte é maior, pois a capacidade de carga aumentou e o tempo de translado diminuiu.
Considerando diferentes fatores como maiores potências, quilometragens e velocidades médias, além de alto grau de tecnologia embarcada e melhoria na combustão, os caminhões atuais são cerca de 50% mais econômicos que os modelos de 30 anos atrás.
“Todos esses avanços tecnológicos trouxeram economia e maior produtividade para o transporte de cargas. Além disso, a infraestrutura de transporte do País também esta melhorando, o que contribui para aumentar a eficiência e reduzir o número de acidentes”, diz Álvaro Menoncin, gerente de engenharia de vendas da Volvo do Brasil.
Menor esforço do motorista
Com o passar dos anos, o conforto para o motorista foi uma das caracteristicas que mais mereceram atenção e investimentos. Um dos primeiros itens que contribuiram para uma condução mais leve e confortável, foi a direção hidráulica, que exige do motorisita menos força nos braços.
A suspensão mecânica também esta evoluindo para suspensão a ar. Em 1993 a Volvo lançou seu primeiro caminhão com suspensão exclusiva a mola em formato de “S” que traz os mesmos benefícios da suspensão a ar. Além de oferecer maior conforto ao motorista, provoca menos desgaste no pavimento. Os bancos adaptáveis com a altura e coluna lombar e o volante totalmente ajustável são componentes que também contribuem para uma direção mais confortável.
“Nosso objetivo é que o motorista tenha o máximo de conforto possível no período de condução.Quanto mais confotável e leve for o caminhão, maior a segurança, pois quanto menos cansado o motorista estiver, menor é a chance dele se envolver em acidentes”, comenta Menoncin.
Freios melhores
Os sistemas de freio evoluíram muito. No início, o freio era mecânico e, para parar um caminhão, o motorista precisava colocar todo o seu peso no pedal. Na sequência, vieram os freios hidráulicos, depois os freios a vácuo e, em seguida, os pneumáticos, utilizados nos caminhões até hoje. Atualmente, o poder de frenagem é muito maior, fazendo com que a parada total do caminhão seja uma tarefa menos árdua e mais segura. Os freios da linha F são do tipo “Z” came o que possibilita frenagem ainda mais segura e menor custo de manutenção.
Além de freios mais leves e poderosos, os caminhões atuais contam com sistemas de frenagem complementares. A Volvo equipa os seus caminhões como o mais potente sistema de freio motor, que ofereceu potência de frenagem de 390cv, 410cv e 500 cv. O freio motor garante segurança e uma velocidade média maior em descidas e na serra, e o motorista utiliza menos os freios de serviço, provocando um menor desgaste no sistema. Além disso, os veículos também podem contar com sistemas antitravamento de rodas (ABS) e sistemas de freios inteligente, como o EBS.
Se hoje os caminhões possuem motores com potência de até 540 cv, e 440cv na média, há 30 anos eles rodavam com, no máximo, 250 cv.  “A potência dos veículos aumenta, em média, 5 cv por ano”, informa Gomes.
O aumento da potência trouxe a reboque o aumento da eficiência do transporte rodoviário, com maior capacidade de carga e velocidade média. Há 30 anos, os veículos carregavam 41 toneladas com uma velocidade média de 35 quilômetros por hora. Atualmente eles transportam até 74 toneladas, com velocidade média de 60 quilômetros por hora. Ao rodar mais rápido, os veículos  também ganharam rendimento, saindo de uma média de 100 mil para 150 mil quilômetros rodados por ano.
Menor consumo
Além de reduzir o esforço do motorista, a caixa de cambio eletrônica (I-Shift) da Volvo é um dos itens que contribuem para aumentar a eficiência do consumo de combustível e a vida útil dos componentes. O item é um sucesso de vendas. “Hoje, cerca de 80% dos caminhões da linha de pesados que saem da fábrica são equipados com a I-Shit”, observa Bernardo Fedalto, gerente de caminhões da linha F da Volvo do Brasil.
A caixa I-Shift possui 12 velocidades à frente. No entanto, nem sempre foi assim. As primeiras caixas de cambio de caminhões tinham três velocidades e nenhuma era sincronizada. Para trocar a marcha, o motorista precisava acionar a embreagem duas vezes.
Cabines
Em 1979 a Volvo revoluciona o ambiente de trabalho do caminhoneiro com o lançamento da cabine Globetrotter. O objetivo era que ela servisse como um “hotel móvel”, facilitando a vida dos motoristas em viagens longas.  Mais espaçosa, a cabine permite que o condutor fique em pé para trocar de roupa. Tem muito espaço para incorporar um número maior de acessórios e conexões, possibilitando ao motorista alternativas para uso de equipamentos durante as horas em que o veículo não está rodando.
“As cabines espaçosas e ergonomicamente desenhadas da Volvo são um grande auxílio para os motoristas que, muitas vezes, têm um período intenso de trabalho, percorrendo cententas de quilômetros ao longo do dia”, diz Menoncim.
Menos poluentes
Nos últimos anos, a emissão de poluentes reduziu drasticamente.  Ao comparar as emissões dos caminhões lançados em 1990 com a dos  que chegam ao mercado em 2012, já dentro das normas do Proconve P7/Euro 5, a redução é de  90% nas emissões de óxidos de nitrogênio (Nox),  de 89% de monóxido de carbono (CO), e de 98% menos de material particulado.
FONTE: Volvo Brasil