Na Argentina o crescimento das vendas de caminhões também esta se encaminhando para um recorde. As estimativas apontam que se comercializarão em torno de 33 mil veículos pesados em 2011, mais de 40% acima das 23160 unidades que foram vendidas em 2007, ano em que foram vendidos mais veículos naquele país.
Continuando com as estatísticas, em Julho foram vendidos 2388 caminhões, e no acumulado dos primeiros sete meses do ano, os emplacamentos registraram aumento de 57,42% sobre o mesmo período de 2010, com 9633 unidades emplacadas entre Janeiro e Julho de 2010, e agora com 15164 unidades entre Janeiro e Julho de 2011.
“O crescimento do setor de caminhões, tão importante para a indústria, é um claro indicador do aumento de investimentos no país”, disse Débora Giogi, ministra da Indústria da Argentina, e completou dizendo que “são recebidos anúncios de investimentos todos os dias: no primeiro semestre do ano os investimentos privados somaram US$13,3 bilhões, dos quais 75% foram para ampliação ou criação de novas empresas”.
O caminhão é o principal modal de carga no país, estimando entre 75 a 80% de tudo produzido seja transportado por caminhões. O crescimento das vendas está totalmente ligado ao nível de atividade da economia, como um conjunto.
O caminhão transporta cerca de 95% da safra Argentina, os produtos de consumo massivo, como alimentos e bebidas, calçados , eletrodomésticos e eletrônica, os veículos para consumo interno e exportações, autopeças, que também estão marcando um recorde neste ano, materiais para construção, combustíveis, minérios, entre outros.
Assim, em matéria industrial, a Iveco vem realizando fortes apostas no mercado local de caminhões médios e pesados. Sua fábrica em Ferreyra, Córdoba, já fabricou mais de 70 mil caminhões e emprega cerca de 700 trabalhadores. Recentemente a Iveco apresentou o Cursor na Argentina, que demandou US$27 milhões em investimentos.
Também, a Mercedes-Benz anunciou, depois de 20 anos, o reinicio da produção de caminhões para o mercado argentino, com investimentos de US$53 milhões, gerando US$300 milhões em economia nas importações por ano.
A Fate, que fabrica pneus, anunciou investimento de US$230 milhões para a produção de pneus radiais para caminhões e ônibus, e a Deutz Agco Motores S.A. anunciou US$11 milhões em investimentos para modernizar a linha de produção dos motores que fabrica atualmente, e para o lançamento de um novo motor para uso industrial.
Fonte: Tiempo Motor