Roubos e furtos de veículos aumentam mais de 17%, em um ano


Um levantamento realizado pelo Grupo Tracker registrou um aumento de 17,82% nas recuperações de veículos roubados, no terceiro trimestre de 2012. Foram 1025 ocorrências, contra 870 no mesmo período do ano passado. Essa foi a terceira alta consecutiva no número de ocorrências.
Segundo o gerente de Rastreamento do Grupo Tracker, Jaime Baptistão Pirolla, uma das possíveis causas é o recorde de venda de automóveis,que aumenta a frota de veículos nas ruas.
Outra possibilidade é a entrada em vigor, de uma lei que permite que pessoas que cometem crimes leves, punidos com menos de quatro anos de prisão, e que nunca foram condenadas por outro delito só serão presas em último caso, pois os crimes ficaram passíveis do arbitramento de fiança por parte dos delegados. “O acusado flagrado com um veículo roubado ou furtado é instruído por seu advogado a dizer que apenas receptou o bem. Com o pagamento da fiança, ele volta para as ruas e continua cometendo novos delitos”, explica Pirolla.
Os automóveis ainda lideram o ranking de ocorrências, com 652 acionamentos. O aumento em relação ao terceiro trimestre de 2011 foi de15, 19%. A categoria utilitários apresentou a maior alta: 28,14%, seguida deveículos pesados, com 18,02%.

Contran corrige resolução sobre proibição de bitrenzões


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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) corrigiu o texto da resolução 418, que deixava brechas sobre a proibição de inclusão de eixo auxiliar em semirreboques com comprimento igual ou inferior a sete metros. O objetivo era impedir a transformação dos bitrens tradicionais (com 7 eixos) para os chamados “bitrenzões” (com 9 eixos). Como o texto publicado em setembro era confuso, ainda havia margem para interpretações dúbias, o que permitia que os bitrens continuassem sendo adaptados e rodando pelas estradas do país.
No entanto, o Conselho publicou a Deliberação 129/2012 proibindo definitivamente a instalação de eixo em semi-reboques com comprimento igual ou inferior a 10,5m. Os bitrenzões, que chegam a medir 19,8 metros, são considerados danosos ao asfalto e perigosos para o tráfego.

Os pesados que fazem a cabeça dos caminhoneiros americanos


Todos os anos, a Associação Americana dos Vendedores de Caminhões (American Truck Dealers) realiza o prêmio para o melhor caminhão do ano em duas categorias, pesados e semi-pesados. Os vencedores serão divulgados em fevereiro de 2013, após júri formado por especialistas e jornalistas. Os critérios avaliados são design inovador, segurança e satisfação para o motorista. Confira a lista dos quatro indicados na categoria pesados:
Freightliner Cascadia Evolution
  
Dono de uma das melhores aerodinâmicas do mundo, o Cascadia Evolution conseguiu romper a barreira do gasto excessivo de combustível. A evolução ocorreu após testes no túnel de vento da Daimler, o único de um fabricante nos Estados Unidos a comportar um caminhão em escala real. A parte frontal foi totalmente otimizada para melhorar o fluxo de ar e a aerodinâmica.
O caminhão ainda conta com o sistema Run Smart Predictive Cruise, tecnologia inovadora que avalia o perfil da estrada com mais de um quilometro de antecedência e determina a melhor velocidade do veículo, para máxima eficiência de combustível. O recém-lançado motor Detroit DD15 tem um turbo-compressor assimétrico, menos complexo que os turbos de geometria variável. Também tem como redutor de emissões o sistema EGR, de recirculação de gases de escape.
Kenworth T680
   
O elegante T680 é o mais aerodinâmico caminhão da Kenworth e recebeu da Agência de Proteção Ambiental americana, a designação SmartWay, que indica economia de combustível e de emissões. O novo modelo foi projetado com capacidade de armazenamento de 65% a mais que o modelo anterior, além de ter acrescentado um para-brisa 50% maior e uma redução de 40% do barulho interno.
O T680 tem um padrão de baixo consumo de combustível, no motor Paccar Mix, de 12,9 litros. Com potência de 380cv a 485cv, oferece alta confiabilidade, durabilidade, leveza e baixo custo manutenção.
Peterbilt Model 579
  
O Modelo 579, da Peterbilt, foi totalmente remodelado, das linhas e curvaturas do cavalo-mecânico até a melhoria no consumo de combustível. O interior é impecável, com atenção aos mínimos detalhes para o conforto e a produtividade do motorista.
Também foram adicionados detalhes no interior para aumentar a durabilidade e aumentar a segurança. Os 2,1 metros de largura dão espaço de sobra para o trabalho e a cama é incrivelmente grande, permitindo uma noite de sono de rei.
Western Star 4700
   
Direcionado para o uso na construção civil, o 4700 é praticamente um tanque de guerra de baixo custo. Além de possuir um design sólido, o caminhão é extremamente resistente e dono de uma presença marcante.
Há duas opções de motor, o Cummins ISC, de 260cv, ou o poderoso Detroit DD13, de 470 cv, um dos mais potentes da indústria. O 4700 é um modelo de alta performance, que combina inteligência e inovações de engenharia, em um relativamente leve, porém robusto, caminhão.
Fonte: Terra

A arte de reformar caminhões


Caminhões batidos entram na linha em mau estado e passam pelas etapas do processo de reforma
A concessionária Codema, da Scania, localizada em Guarulhos (SP), é uma das maiores casas de atendimento da marca no País e, recentemente, realizou cerca de R$ 1,3 milhão em investimentos para montar uma estrutura para a reforma e recuperação de caminhões acidentados ou sinistrados.
A recuperação de um caminhão batido nem sempre é uma tarefa simples e envolve o trabalho de profissionais especializados e ferramental adequado para atingir os melhores resultados. Com o padrão da fábrica e nível de serviço impecável, a Codema realiza este serviço para seus clientes na unidade de Guarulhos, em uma área de 30 boxes que funciona como uma linha de montagem, que lembra a da produção dos caminhões.
Emilson Gargantini é o supervisor da reformadora
Segundo Emilson Gargantini, supervisor da reformadora, a estrutura da Codema tem área para desmontagem de cabine e chassi, área de reparos, funilaria, montagem, acabamento e pintura. “O nosso processo funciona como uma linha de produção. O caminhão sinistrado entra na área de desmontagem e passa por uma análise geral, que vai permitir a realização do orçamento do serviço. Uma vez aprovado o orçamento, o processo começa, com a desmontagem da cabine e do chassi. Ao longo da linha, cada etapa do serviço vai sendo realizada, desde a parte mecânica até o acerto de alinhamento de portas, colocação de para-brisas, até a pintura”, comenta o supervisor.
Ao final do processo, a reformadora tem uma estufa especial para a secagem rápida e cura da pintura, de onde os veículos saem como novos, depois de todo o processo. “Um diferencial importante que temos em relação a outras reformadoras é o fato de contarmos com processos e ferramentas certificados pela fábrica, o que nos confere maior qualidade e precisão na recuperação dos caminhões”, explica Emilson.
Estrutura está preparada para reformar caminhões Scania com qualquer ano de fabricação
De acordo com o supervisor, um caminhão pode levar a partir de três dias para passar por todo o processo de reforma, dependendo dos danos. “Realizamos a reforma de qualquer veículo Scania, independente de seu ano de fabricação ou estado”, informa o responsável pela reformadora. Prova disso é a presença de um célebre “jacaré” à espera de sua vez para ser reformado.
Emilson conta que, além da reforma dos caminhões, a estrutura realiza serviços de personalização de frota para os clientes Scania. “Nossa oficina faz a preparação dos caminhões, a personalização de partes da cabine, como pintura de grade e outros itens, e entregamos o veículo pronto para o cliente adesivar e colocar em operação”, conta Gargantini. Neste momento, a Codema está realizando a personalização de 467 caminhões para a JSL.
Veículos são movimentados por um sistema de trilho, parecido com a linha de produção de uma montadora
Precisão e ferramental de fábrica
Estufa e pintura automatizada ajudam a dar qualidade ao acabamento
Um dos pontos de destaque do trabalho da reformadora da Scania está nas ferramentas e na especialização de seus 17 colaboradores que atuam nas operações. Segundo o supervisor, um exemplo deste ferramental está nas prensas e marcadores de solda para as partes da cabine, que deixam um acabamento muito parecido com o realizado na fabricação dos veículos. Além disso, a pintura automatizada e os ambientes de estufa para secagem da tinta conferem maior qualidade no serviço.
Ao todo, cerca de 100 caminhões passam por mês pela reformadora, para serviços de recuperação e personalização de frota. A empresa trabalha em parceria com diversas seguradoras para o atendimento de sinistros e reparos dos veículos acidentados.
Saiba mais em www.codema.com.br

O calçado certo para uma direção segura


Quem atravessa o país em um caminhão sabe muito bem que segurança e conforto são indispensáveis. Ainda mais quando estamos falando dos pés. Por essa razão, muita gente ainda tem dúvidas sobre qual calçado é o ideal para uma direção segura.

O artigo 52, capítulo IV, do Código de Trânsito Brasileiro, especifica que é infração dirigir veículo usando um calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização de pedais. As mulheres já podem eliminar os saltos e plataformas e os homens, as sandálias abertas ou chinelos.
Antes de assumir o volante, leia as nossas dicas:
1. Use modelos que não apertem e não limitem o movimento dos pés. Os sapatos devem permitir sentir e acionar os pedais do veículo corretamente.

2. A sola do sapato não pode “grudar” no tapete de borracha do veículo.
3. Tenha um par de sapatos reserva no veículo. Assim você não corre o risco de ficar sem opção.
4. Não use botas ou sapatos com solas grossas.
5. Cheque o estado dos tapetes de seu veículo. Se tiver alguma rachadura ou pedaço solto, poderá interferir no movimento do pé.

E vale lembrar que dirigir descalço não é proibido por lei, mas também não é o ideal, pois o condutor não tem a mesma força que teria com um solado mais firme.
Na hora de escolher o melhor calçado, pense em conforto e segurança. Boa viagem!

Fonte: Blog da Iveco

Rodas de Alumínio diminuem emissões


Roda Vermelha Rodas de Alumínio diminuem emissões


Estudo realizado pela PE International, consultoria especializada em estudos e pesquisa sobre sustentabilidade, apontou que o uso de rodas de alumínio em caminhões reduz a emissão de carbono ao meio ambiente. Um dos quesitos levados em consideração foi a vida útil da peça.
A pesquisa aponta que para cada 18 rodas de alumínio produzidas nos Estados Unidos, 16,3 toneladas a menos de carbono são emitidas na atmosfera. Na Europa, 12 rodas com o material eliminam 13,3 toneladas de carbono. O estudo indica que a liga de alumínio também reduz o consumo. Nos veículos inspecionados nos Estados Unidos, a economia de combustível chegou a 520 galões. Na Europa, a redução chegou a atingir a marca dos 1,9 mil litros.

Dicas de economia no cotidiano dos caminhoneiros


MG 55341 700x466 Dicas de economia no cotidiano dos caminhoneiros
Aliar desempenho, rentabilidade e economia é o grande desafio do profissional que utiliza o caminhão no seu cotidiano. Para ter bons resultados, há uma série de itens que devem ser observados no momento de comprar ou trocar seu veículo de carga.
Abaixo, algumas dicas:
  • Escolha o caminhão mais adequado para o tipo de trabalho que você irá realizar levando em consideração a carga, a potência do motor, número de marchas e o consumo de combustível;
  • Procure um bom concessionário e converse com colegas antes de fechar negócio e adquirir um novo caminhão;
  • Por mais que utilizar um motor potente seja prazeroso, nunca exceda o limite de velocidade estipulado. Uma maior velocidade se traduz em mais riscos de acidente e aumento no consumo do combustível, além de emitir mais gases poluentes na atmosfera;
  • Observe o que o conta-giros do motor informa. Quando o veículo atinge a faixa verde mostrada pelo equipamento, isso quer dizer que o torque do motor e o consumo estão em equilíbrio;
  • No momento de abastecer, sempre desconfie do diesel vendido a um preço muito abaixo do praticado pela maioria dos postos. Há grande risco do óleo estar “batizado”, o que vai aumentar o consumo e a poluição;
  • Mantenha os pneus na calibragem ideal, pois, quando murchos, eles aumentam o consumo de diesel e se deterioram com maior rapidez; assim como, quando muito cheios, aumentam os riscos de corte.
Estas e outras dicas de economia, segurança e ecologia ao dirigir você pode encontrar em uma cartilha produzida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) clicando aqui.

Aprenda a identificar os sinais de desgaste dos freios em caminhões











Motoristas devem estar sempre atentos ao sistema de frenagem dos caminhões, item fundamental para garantir a segurança não apenas de seus ocupantes, mas também daquelas que circulam pela malha viária.
“Ao observar o retardamento na frenagem é sinal de que o sistema precisa de reparo”, afirma Osvaldo Peres, chefe de oficina da Tietê Veículos, acrescentando que a demora um pouco maior para frear pode indicar também que as lonas estão afastadas do tambor de freios.
Ruídos revelam que o desgaste dos freios já está em um estágio avançado. “A lona já chegou ao final de sua vida útil e os rebites começam a pegar no tambor de freios”, explica.
Segundo Peres, os sinais de desgaste nos freios são praticamente os mesmos em qualquer modelo de caminhão. “O princípio de funcionamento do sistema de freios é igual nos veículos. Só que no caminhão mais pesado é possível notar mais rápido a deficiência de frenagem, principalmente, se estiver carregado, em alta velocidade ou em uma descida”, comenta o chefe de oficina.
Para ele, o ideal é fazer a manutenção preventiva nos freios, ou seja, revisões periódicas em uma oficina de confiança.

Conheça o maior caminhão do mundo



O “fora de estrada” Caterpillar série 797F é considerado o maior caminhão do mundo.
Os números deste bruto impressionam: só sua capacidade de carga pode chegar a 400 toneladas, o suficiente pra carregar um Boeing 747 lotado.
O modelo é especificamente produzido para alta produção na mineração e conta com seis pneus de 4 metros de altura, que custam US$ 40 mil cada.
Embora o preço varie de acordo com as especificações de cada cliente, o Caterpillar 797F custa em torno de US$ 5,6 milhões.
Esse veículo colossal tem um motor extremamente poderoso, com 20 cilindros e 4 mil cavalos de potência, que desenvolve uma velocidade máxima próxima a 70 km/h. Como comparação, podemos citar o caminhão rodoviário mais potente do mundo, com cerca de 700 cavalos. Os carros de Fórmula 1 não ultrapassam a marca de mil CV de potência. Para alimentar o grandalhão, foi necessário instalar um tanque de combustível de 4.500 litros.
Para acessar a cabine, que fica a cerca de sete metros do chão, o motorista precisa usar uma escada de ferro que equivale à distância de um andar e meio. Dentro do cockpit, no entanto, é tudo bastante confortável, com direito a ambiente climatizado, amplo espaço interno e câmbio automático.
Antes de dirigir um desses, os operadores passam por um treinamento de 20 horas em um simulador, de maneira semelhante ao que acontece com pilotos de avião. Para garantir a segurança no dia a dia, todas as rotas são filmadas e acompanhadas por outros funcionários em uma sala de controle.
Veja o gigante Carterpillar 797F em ação: